sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

backup na pendrive


fazer um backup no seu pendrive vou lhe ensinar.

1° Vai no menu iniciar
2° Todos os programas
3° Acessórios
4° Ferramentas do sistema
5° Backup

Vai aparecer uma tela de backup click em "Avançar"
Depois aparecerá outra opção marque "Fazer backup de arquivos e configurações" depois "Avançar"
Na proxiam pagina se quiser pode escolher as outras opções mais recomendo a 1° que grava todos os arquivos( meus documento etc...)

Depois irá aparecer uma opção "Procurar" ai clica nela e vai no seu pendrive o nome de backup fica a seu jeito. pode colocar qualquer nome EX: "Meu backup"
depois avança e conclui *-*
espero ter ajudado .

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como Formatar o Windows


Como Formatar o Windows

Ao utilizar o computador durante alguns meses sem tomar as devidas precauções em relação à manutenção do sistema operacional, além dos cuidados necessários com vírus e programas semelhantes, podem acontecer erros muitas vezes irreversíveis ao Windows.

Em muitos casos, a única saída é formatar o computador. No entanto, muitos usuários acham que realizar essa tarefa é um verdadeiro bicho de sete cabeças, envolvendo um processo complexo e difícil de ser efetuado.

Este tutorial vai ensiná-lo a formatar o seu computador com segurança, dispensando serviços de terceiros, poupando um bom dinheiro com isso. No entanto, pode-se lançar mão de outro recurso antes de partir para a formatação.

Restauração do sistema

Se recentemente seu computador passou a apresentar falhas, em especial ao inserir ou remover algum programa, os problemas podem ser corrigidos através de uma restauração do seu sistema operacional, o que não apagará seus dados nem nada de importância para você.

Como fazer

1. Primeiro, clique no botão “Iniciar” e siga o caminho: Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Restauração do sistema;

2. Na nova janela, marque a opção “Restaurar o computador mais cedo”. Clique para avançar;

3. Escolha a data e o ponto de restauração (é recomendado selecionar uma data em que seu computador estivesse funcionando sem problemas);

4. Feche todos os aplicativos abertos e avance até que a restauração comece (seu computador será desligado e reiniciado automaticamente, o que pode levar alguns minutos extras).



Não resolveu o problema?

Se mesmo com a indicação acima os problemas continuarem a apresentar falhas, parece mesmo que a saída é formatar o computador. Antes de entrarmos no guia é interessante explicar um pouco mais sobre o que consiste o processo de formatação.

Conceito

Ao formatar o computador, você estará na realidade apagando todos os arquivos contidos no seu disco rígido, deixando-o “zerado”. Por esse motivo, vamos ensiná-lo a guardar seus arquivos importantes antes de limpar o HD.

Assim que o disco rígido estiver sem nenhum arquivo, será realizada uma nova instalação do Windows. Depois que ela for realizada com êxito, os drivers (aplicativos que fazem as principais funções do PC funcionarem) deverão ser instalados.

COMEÇANDO

Antes de mais nada, é necessário realizar os procedimentos para salvar arquivos, instaladores e demais executáveis de sua preferência, como músicas, aplicativos, vídeos, entre outros. O processo mais fácil, nesse caso, é gravá-los em CDs ou DVDs, sem realizar modificações no seu HD.

No entanto, para evitar que esse processo se repita sempre que você quiser formatar o computador, é interessante dividir o seu disco rígido em duas ou mais partes. Assim você pode manter seus arquivos de mídia e documentos na partição secundária, deixando apenas o Windows e seus programas instalados na principal.

Para aprender a particionar o disco rígido, acesse nosso tutorial referente ao tema. Há um guia completo de aplicativos simples que realizam a tarefa, além de um tutorial para dividir o HD no Windows Vista.

Programas essenciais

Vale lembrar que alguns instaladores devem ser guardados, como antivírus e programas do gênero de sua preferência. Além de tudo, é fundamental ter o instalador do Service Pack 2 no seu backup, o que deixará o Windows compatível com diversos softwares atualizados, evitando problemas.

Não se esqueça dos drivers!

Sem entrar em termos técnicos, drivers são pequenos aplicativos que fazem a ligação entre as partes física e virtual do seu computador. Ao instalar um driver de som, por exemplo, sua placa de som reconhece os dados executados no Windows, fazendo com que as caixinhas emitam o áudio corretamente.

Em alguns casos, ao comprar um computador, você poderá receber um CD com os drivers referentes à sua placa-mãe. Caso isso não aconteça, é necessário fazer uma cópia deles, o que fica mais fácil com alguns aplicativos interessantes.

DriverMax

Este pequeno aplicativo é muito importante na hora de realizar cópias dos seus drivers. Ao clicar no link de download do programa, leia sua descrição e instale-o, aguardando a listagem dos drivers, o que pode demorar alguns minutos.



Assim que ele terminar, você estará apto a utilizá-lo. Clique na opção indicada na figura para começar o backup. Depois, selecione todos os drivers e, logo em seguida, comece o processo. Na próxima janela, estipule a pasta em que os drivers serão salvos (lembre-se de salvar a pasta com os drivers em um DVD ou na partição criada no seu disco rígido, além, é claro, do instalador do DriverMax).

Comece a Formatar

Antes de mais nada, é necessário mexer em algumas configurações da sua placa-mãe para carregar o CD do Windows. Na maioria dos casos, basta teclar Delete ou F2 na primeira tela exibida para acessar as opções. Como existem vários modelos e marcas diferentes de hardware, siga os passos de forma semelhante aos exibidos no trecho abaixo:

1. Acesse a opção “Advanced BIOS Features”;

2. Na opção “First Boot Device”, deixe a opção indicada como CD-ROM;

3. Salve as mudanças antes de sair, através de algum atalho ou como na opção indicada.



Com as mudanças realizadas, ligue o computador e insira o CD do seu Windows 7 nele. Antes de o sistema operacional começar, você verá a opção “Pressione qualquer tecla para iniciar do CD”. Clique em qualquer botão do teclado para que o disco de instalação seja carregado.

Aguarde alguns momentos até que a tela azul apareça, contendo os próximos passos da instalação.


No Seven

1. Salve as configurações e reinicie a máquina com o DVD ou pendrive inserido. Preste atenção à tela, pois você verá a mensagem para pressionar qualquer tecla e inicializar o sistema a partir do dispositivo indicado”.

2. A instalação carrega os arquivos necessários. Defina idioma, modelos de data e moeda, e layout do teclado.

3. Clique em “Instalar”. É possível atualizar uma versão já instalada do Windows, mantendo arquivos, configurações e programas, ou então começar do zero.

4. Você deve escolher o drive onde vai instalar o sistema. Atente para a possibilidade de formatar a unidade escolhida e gerenciar partições.

5. A instalação copia os arquivos necessários e reinicializa o sistema algumas vezes. Deixe que o computador inicie normalmente, sem clicar para iniciar a partir do DVD ou pendrive e siga as instruções na tela.

6. Você deve definir nomes de usuário e de computador e senha. Não é obrigatório digitar a chave do Windows, mas você pode fazer isso para agilizar a validação se desejar.

7. Caso o seu computador esteja conectado à internet, é possível buscar por atualizações. Complemente esta parte da instalação com ajuste de data e hora.

INSTALAÇÃO DO WINDOWS

Deixe que seu computador inicie normalmente (não clique para iniciar o sistema do CD como anteriormente) e siga os passos indicados nas primeiras janelas. Agora seu Windows estará acessível pelo mouse e pelo teclado, o que torna as coisas mais intuitivas.

A partir deste ponto, o próprio Windows lhe indicará os passos a serem seguidos, de um modo muito explicativo. Basta seguir todas as etapas corretamente e o programa terminará sua instalação em alguns minutos. Aguarde o término do processo e a última reinicialização, terminando de configurar o sistema operacional.

PRIMEIROS PASSOS COM O SISTEMA NOVO

Ao iniciar o Windows pela primeira vez, você deve instalar, primeiramente, os drivers do seu computador. Para isso, vá até a partição de backup ou insira o DVD com os arquivos importantes salvos, executando o instalador do DriverMax.

Agora, clique na opção “Importar Drivers”, selecionando a pasta salva com os aplicativos. Aguarde a instalação dos drivers e reinicie o seu computador para evitar eventuais problemas. Assim que ele iniciar novamente, instale o Service Pack 2, reiniciando-o novamente em seguida.

Dessa forma, seu computador estará novo em folha, com seu registro intacto e operando de maneira funcional, sem os problemas encontrados anteriormente. Tudo que resta a você é instalar os programas e aplicativos de sua preferência.

Considerações finais

Vale ressaltar que formatar um computador requer prática e é um processo um tanto quanto complicado para usuários iniciantes. Caso você esteja enfrentando dificuldades em realizar a tarefa, é interessante pedir ajuda para alguém que entenda melhor do assunto, ou, em último caso, de um técnico especializado.

Resumindo um pouco as coisas, é fundamental lembrar-se de salvar os arquivos importantes do computador antes de começar a formatação, pois, depois que ela começar, os dados do seu HD principal serão perdidos. Com calma e atenção, o bicho de sete cabeças da formatação será eliminado e você poderá economizar um bom dinheiro com isso.

iReader

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PC lento

Programas que deixam seu pc mais rápido !!!

1° > Um bom antivírus é essencial para o bom funcionamento do pc. Para evitar que vírus prejudiquem seu pc, scaneie-o pelo menos 1 vez por semana. Indico o Microsoft Security Essentials, Kaspersky ou o Avira.
2° > Tenha um programa que exclua arquivos desnecessários e que corrija erros do sistema. CCleaner e/ou Advanced System Care.
3° > Tenha um desinstalador que ao remover programas exclua todas as sobras dele. Revo Unistaller.
4° > Tenha um desfragmentador e utilize-o quando desinstalar programas ou jogos pesados. Auslogics Disk Defrag.
5° > Tenha um programa que monitore os processos em andamento no pc para observar a quantidade de memória usada. System Explorer 3.5
6° > Desmarque todos os programas desnecessários que iniciam junto ao windows, escolha o visual mais leve para o pc e evite ter muitos ícones na área de trabalho.
7° > Retire do pc músicas, vídeos, fotos e trabalhos e grave-os em dvd ou pen drive, pois isso deixará o pc mais veloz.
8° > Não use o Windows Vista se vc tiver configuração fraca, pois ele é o sistema operacional mais pesado!
9° > Evite ter muitos programas no HD se ele tiver pouco espaço.
10° Reinicie o pc se ele ficar muito tempo ligado e se vc instalar jogos e programas pesados.

iReader

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alfarim

Alfarim nos anos trinta do século XX

Alfarim
é uma pequena mas interessante aldeia da freguesia do Castelo do concelho de Cesimbra, que dista, aproximadamente, oito quilómetros da vila, ficando situada ao Norte do concelho, tendo, pelo lado poente, o Oceano Atlântico, distinguindo-se do seu fundo, a Lagoa de Albufeira (...) que nos mimoseia pelo seu valor agrícola, pois possui, não só vastas ribeiras, como terrenos de regadio de abundante produção de milho, trigo, feijão.
Esta região é fértil também em pinheirais, sobreirais e hortaliças.
Sob o ponto de vista pecuário, é um importante meio de procriação, mormente em gado caprino e lanígero.
Circundam a aldeia de Alfarim as herdades da Foreira, Aiana, Ferraria e Apostiça, grandes fulcros de produção agrícola, que são um factor importante da riqueza do nosso concelho.
A população – na sua grande maioria composta de trabalhadores rurais –, que, de manhã à noite, labuta na terra mater (...) num labor contínuo, empresta à sua pobreza o pão quotidiano”.

A Festa de Alfarim
“(...) Nas (...) humildes habitações (de Alfarim), destaca-se um edifício que marca, não só pela sua alvura como pelo que ele representa para aquele povo de fé e crença: a sua Capela, denominada templo da Nossa Senhora da Conceição, mandada construir pelos seus antepassados e mantida – embora com sacrifício – pelos habitantes de Alfarim, Caixas e mais lugares circunvizinhos, que, levados pela sua religiosidade, pagam para que o pároco da freguesia ali vá, todos os Domingos e Dias Santificados, celebrar a sua missa, à qual assistem com convicta devoção.
Neste templo, celebram-se anualmente duas festas importantes: a primeira, no Dia de Todos os Santos; a segunda, nos dias 26 e 27 de Dezembro.
É pois sobre as festas do Natal, realizadas em Alfarim, que nos vamos ocupar (...) Ao entrar na ridente aldeia, já um pouco estropiado, deparei com um ‘unhaca’ que fazia parte da Comissão das Festas.
Depois de um breve cumprimento, o nosso amigo conduz-me a uma barraca, daqueles estabelecimentos edificados com quatro adelgaçadas varas de pinho e vedados com dois metros de calhamaço, e oferece-nos um dos maiores manjares e especialidades da terra: as afamadas broas de Alfarim (...)
Finda esta refeição (...) dei uma volta pelo recinto e pude observar que alguns milhares de pessoas ali permaneciam, vindas de todas as regiões circunvizinhas e, até, da sede do concelho.
Por toda a parte se viam os chamados ‘bolacheiros’, com os seus tabuleiros e as mais variadas doçarias; os quinquilheiros, com as suas ‘bugigangas’, a convidar os noivos a já os brinquedos para adornar os seus móveis...
Entramos na igreja e nesta ocasião celebrava-se a missa cantada com acompanhamento a órgão. Ao Evangelho, sobe ao púlpito o prior da freguesia do Castelo, reverendo Almeida, que fala da Natividade de Cristo, historia a sua vida, sua morte e ressurreição, deixando a numerosa assistência entusiasmada.
Finda esta primeira parte do programa, organiza-se a procissão, que percorre o trajecto habitual, seguida pela banda de Cezimbra, que execiuta uma das suas marchas.
Depois deste solene acto, os romeiros, cada um para seu lado, estendendo-se pelo vasto recinto, saboreando as suas merendas e bebendo uns copitos do rei... Baco.
À tarde, a Banda da Sociedade Musical Cesimbrense realiza um concerto, no coreto que fica junto à capela (...)
Nota curiosa: enquanto a banda toca, os campónios dançam num revoltear estonteante, ainda que seja ao som da música clássica, dando assim satisfação à alegria que lhes vai na alma, esquecendo, por momentos, todas as agruras da vida...
Apesar da banda, os componentes da festa não dispensam a gaita de foles e os respectivo tamboreiro, que, tocando algumas melodias... e o velho ‘fandango’, de ritmo animado, serve de entretenimento dos antigos foliões.
Assistimos ainda à arrematação de oferendas, bandeiras e quadros.
É outra fase da festa que marca, entre aquela gente, por que os rapazes novos cobrem lanços sobre lanços das suas ofertas, para que as ‘moças casadeiras’ apreciem quais os rapazes que têm mais coragem e até onde chega... a sua bolsa”.

“O Cezimbrense”, n.º 493, 5.1.1936

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Filtros de fotografia

Os filtros de fotografia permitem alterar a imagem capturada pelo fotógrafo de várias maneiras. Alguns filtros criam efeitos intrigantes e psicadélicos, e outros são essenciais para algumas fotos. Existem também filtros que são usados para proteger a lente de impactos e arranhões, estes são quase imperceptíveis o que torna difícil ver o seu efeito na foto. Por esta razão os fotógrafos usam permanentemente um filtro UV ou skylight.
Os filtros de fotografia podem ser utilizados nas câmeras fotográficas DSLR e em algumas ultrazoom que possuam anel de encaixe. Os filtros dispõem de vários diâmetros, por isso, terá que ter atenção no diâmetro da sua objectiva.

Sistemas de filtros

Existem três sistemas de filtros que pode optar, filtros redondos, filtros quadrados e filtros de gelatina. Os sistemas quadrados e redondos são os mais utilizados pelos fotógrafos. Alguns filtros para o sistema quadrado são redondos, porque os filtros polarizadores e estrelas tem de rodar livremente.
Sistema de filtros redondos

Os filtros redondos são enroscados na parte frontal da objectiva e podem ser utilizados em várias objectivas caso o diâmetro de ambas seja igual. Mas, se a diferença entre as objectivas for pouca pode utilizar um adaptador para compensar.
Sistema de filtros quadrados

Os filtros quadrados são enroscados num suporte colocado na frente da objectiva. Pode usar filtros de tamanhos diferentes no mesmo suporte, só tem que mudar o anel adaptador. Os filtros quadrados são menos práticos que os redondos.
Sistema de filtros de gelatina

Os filtros de gelatina são colocados num suporte de encaixar que por sua vez é colocado na frente da objectiva ou segurado à mão. Estes filtros são mais práticos num estúdio e são usados para a correcção de cores. Uma vantagem é os quadrados poderem filtrar a fonte de luz devido ao seu tamanho.

Filtro UV

O filtro ultra violeta reduz a luz UV que chega ao sensor, este filtro é muito útil em grandes altitudes ou junto ao mar, porque ajuda a reduzir a tonalidade de azul ao fotografar nestes locais. Este filtro também ajuda a reduzir a neblina e não exige que se trabalhe com aberturas maiores do diafragma.
Filtro skylight

O filtro skylight é semelhante ao filtro UV, mas tem um tom âmbar o que dá a uma imagem cores quentes. É útil para eliminar o véu atmosférico que se encontra em regiões litorâneas ou montanhosas.
Filtro polarizador

Para o fotógrafo os filtros polarizadores são muito úteis. O filtro polarizador é utilizado para eliminar reflexos de superfícies como o vidro e a água, aumenta o contraste e satura as cores tornando, por exemplo, o azul do céu muito mais profundo. Este filtro possui um anel de controlo de luz que se roda até que os reflexos sejam reduzidos tanto quanto possível.

Filtro de densidade neutra (ND)

O filtro de densidade neutra tem como objectivo reduzir a quantidade de luz que chega ao sensor de maneira uniforme. É utilizador quando se pretende fotografar com uma velocidade de obturador menor ou com uma abertura do diafragma maior em situações de muita luz. É utilizado também para criar efeitos de desfoque criativos e minimizar a profundidade de foco.
Filtros criativos

Os filtros criativos permitem uma grande variedade de efeitos estranhos e radicais numa imagem. Estes filtros podem adicionar diversas formas numa imagem como estrelas, arco-íris e muito mais, mas podem tornar-se cansativos quando utilizados de forma exagerada. Os filtros criativos mais utilizados pelos fotógrafos são os de efeitos dégradé, estrela e suavização de focagem.
Filtros coloridos

Os filtros coloridos têm uma cor uniforme e são mais adequados para composições gráficas fortes e para silhuetas, onde o tom geral da cor pode ajudar a criar ambiente. As câmaras de hoje em dia já vêm equipadas com este filtro, na opção WHITE BALANCE.
Filtros dégradé

Os filtros dégradé são bastante úteis na fotografia de paisagem a cores. Metade do filtro tem uma cor, que perde intensidade até meio do filtro, até ficar transparente. Existem várias cores para os filtros dégradé e são utilizados para dar cor e reduzir o contraste da fotografia. Para cores mais fortes deve usar aberturas do diafragma mais pequenas.
Filtro em estrela

Os filtros em estrela convertem os pontos luminosos de uma cena em estrelas, o que ajuda a enriquecer uma imagem.
Filtro difusor

O filtro difusor cria uma imagem com menos nitidez, para retratos este filtro regista uma atmosfera mais delicada. O filtro difusor pode ser útil também para esconder imperfeições dos modelos, como rugas e manchas de pele.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Acontece Em Portugal: [Partilhem] Cidadão confronta Vara no tribunal e d...

Acontece Em Portugal: [Partilhem] Cidadão confronta Vara no tribunal e d...: Na segunda sessão do julgamento do processo Face Oculta, a decorrer no Tribunal de Aveiro, um homem confrontou, esta quarta-feira, Armando V...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Santa Aliança

Varas nunca mais! ... pois não?- Opinião - Jornal de negócios online

Se Gil Vicente escrevesse hoje, levaria a barca cheia para o inferno. O diabo seria um banqueiro de investimento, teria advogados financeiros como servos e políticos como aspirantes.
Se Gil Vicente escrevesse hoje, levaria a barca cheia para o inferno. O diabo seria um banqueiro de investimento, teria advogados financeiros como servos e políticos como aspirantes. Mas a subtileza maior do Auto seria trocar tudo: dar governos a banqueiros e bancos a políticos. Nem um advogado branquearia tal vileza.

A imagem é obviamente abusiva. Há céus e infernos em todas as profissões, nós é que temos tido azar... Na política, clamamos todos os dias por grandes estadistas, quando temos um - mas faz 87 anos daqui a um mês. De resto, a credibilidade anda baixa e há boas razões para isso. Com a mesma certeza que aqui temos defendido que a banca deve usar o dinheiro do Estado, defendemos que o Estado não deve usar o dinheiro da banca.

Mensagens habituais desta coluna: os banqueiros não querem mas devem aumentar o capital, mesmo que isso signifique ter prejuízos e recorrer ao Estado; os políticos não querem mas devem proibir-se de entrar na gestão dos bancos; a gestão na Caixa, se politizada, é desastrosa.

Os políticos não devem entrar na gestão dos bancos pela mesma razão que não se confia uma mala de notas à porta de um casino a um jogador falido. A tentação é grande e a vocação é pequena. Como se viu nos idos de 2007, o ano de todas as loucuras, em que a Caixa Geral de Depósitos foi uma cama elástica para a irresponsabilidade. Nesse ano, os lucros chegaram aos 900 milhões de euros. A conta veio depois.

A Caixa sempre foi usada por políticos. Mas foi com o Governo PS que se perdeu a vergonha. Mais do que o braço financeiro do Estado, a Caixa tornou-se então o braço fiadeiro do Governo. Armando Vara e Joe Berardo tornaram-se as faces mais visíveis do desmando: um pela intervenção no banco, o outro por beneficiar dela. Mas eles são apenas mais "famosos" que outros. As críticas certas foram ditas então, quando questioná-los era questionar o poder. Agora é fácil.

Mas é preciso dizer que Vara não estava só. Havia uma administração que tolerou a política como se ela fosse um pelouro delegável. Houve um comité de crédito com mais de uma dezena de gestores que aprovou os vergonhosos financiamentos do assalto ao BCP. Houve comités de investimento que assinaram por baixo de investimentos em Bolsa como se essa fosse a vocação da Caixa. É para isso que existe um banco público? Não, nunca foi.

Os bancos portugueses têm todos os seus próprios problemas. O BPI teve uma política de investimento errada em dívida pública, o BCP teve uma política de crédito com risco, o BES financiou imobiliário de mais - e todos deram crédito à habitação demasiado barato. A Caixa não tem um destes problemas, tem todos. Foi o banco que desde o início da crise mais provisões teve de constituir, que mais aumentou o seu capital com o nosso dinheiro, que já assumiu perdas de mais de mil milhões só em acções, tem um malparado elevado, colecciona famosos falidos entre os credores, está agarrada a acções que não param de se desvalorizar. Mesmo hoje: porque não se fechou ainda o negócio do BPN três meses depois de se anunciar o comprador?

O Estado prepara-se para acudir aos bancos. Ao contrário do que estava previsto, não o fará através de acções preferenciais, mas de acções com direitos especiais. Entrará suspendendo bónus e devia também suspender dividendos, o que infelizmente não deixou escrito. Mas entra também para nomear administradores com direitos especiais, ficar com direito de veto e poder para condicionar a política de crédito, que é a chave do problema.

Os poderes de uma "golden share" sempre foram usados de forma abominável. Não basta dizer que "Vara não entra" para garantir que não há governamentalização dos bancos. Se o modelo o permitir, teremos na banca "boys" a partilhar "jobs" bem pagos, dando crédito e perdoando malparado aos amigos e financiadores do partido. Ponham trancas à porta e cera nos ouvidos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Impunidade em Portugal?

Por que grassa a impunidade em Portugal?
Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"?
Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"? Ou seja, como é que, com tantos holofotes da imprensa em cima da classe política, se tomam tantas decisões que cheiram a corrupção, favorecimento, encobrimento (ou outra coisa da mesma família)? A resposta foi-me colocada por um leitor a propósito do artigo "Isto é inadmissível". Confesso que a pergunta me surpreendeu. Porque há anos que defendo que o aumento do escrutínio da comunicação social (sobretudo por parte da televisão e dos jornais) serve para obrigar os políticos a serem mais transparentes nas suas decisões. E que, por isso, passa a haver menos corrupção em Portugal.

O problema é que a experiência mostra que não é isso que está a acontecer: todos os dias somos confrontados com opções que surpreendem pelo prejuízo que trazem ao País. Porquê?
Porque o poder judicial não actua; ou, quando o faz, actua deficientemente (o que encoraja a impunidade). Seja por que razão for: deficiências da legislação, deficiências na investigação ou até por influência política no poder judicial. Tem dúvidas? Então responda a esta pergunta: conhece algum político atrás das grades, apesar dos processos mediáticos em que alguns estiveram envolvidos?

Pois, esse é o ponto-chave: no dia em que um político/decisor público for parar à prisão, o comportamento dos seus pares muda. Até lá, este sentimento de impunidade que todos sentimos vai continuar. Com as consequências que conhecemos: a manutenção do "status quo", que permite tomar decisões que acarretam prejuízos de milhões para o contribuinte.


iReader

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Kadafi



Kadhafi e líderes mundiais: Os apertos de mão de ontem, as palavras de hoje
20 Outubro 2011 | 16:59
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios



Muammar Kadhafi
morreu hoje, depois de um ataque que o deixou gravemente ferido, segundo avançou o Conselho de Transição Nacional. Veja aqui as fotos do antigo dirigente líbio com vários líderes mundiais. Leia agora as reacções dos líderes mundiais à captura e morte do coronel.
Barack Obama: "Isto assinala o fim de um longo e doloroso capítulo para a população da Líbia, que agora tem a oportunidade de determinar o seu próprio destino numa nova e democrática Líbia. O regime de uma mão de ferro chega, inevitavelmente, ao fim".

Angela Merkel: "Chega, assim, ao fim uma guerra sangrenta que Kadhafi travou com o seu próprio povo. O caminho está finalmente livre para um novo começo político, em paz. A Alemanha está aliviada e muito feliz relativamente a isso". Para a chanceler alemã, as reformas políticas a implementar na Líbia têm de "garantir que as conquistas da Primavera Árabe não foram em vão".

Nicolas Sarkozy
: "A libertação de Sirte tem de sinalizar o início de um processo acordado pelo Conselho de Transição Nacional para estabelecer o sistema democrático, no qual todos os grupos do país tenham a sua posição e onde as liberdades fundamentais sejam garantidas". O presidente francês diz que, agora, é "tempo de reconciliação em unidade e liberdade".

Alain Juppe: "É o começo de uma nova era, o começo de uma democracia e da reconstrução da Líbia. O anúncio da morte de Kadhafi e do colapso de Sirte é o fim de um período muito difícil para a população líbia e o fim de 42 anos de tirania". O ministro dos Negócios Estrangeiros francês indica que a "França orgulha-se de ter ajudado o povo líbio a reconquistar a sua liberdade".

David Cameron: "Depois destas notícias, a população líbia tem uma ainda maior oportunidade de construir um futuro forte e democrático".

Durão Barroso/Herman Van Rompuy: A morte de Kadhafi marca "o fim de uma era de despotismo e de repressão que os líbios sentiram durante demasiado tempo". "Pedimos ao Conselho de Transição Nacional para empreender um processo de reconciliação alargado, que alcance todos os líbios e que permita uma transição democrática, pacífica e transparente no país", pediram os presidentes da Comissão e da União Europeia.

Sílvio Berlusconi
: "A guerra acabou”. O primeiro-ministro italiano acrescentou ainda uma frase em latim: "Sic transit gloria mundi". A tradução literal indica: "E, assim, passa a glória do mundo". O significado é de uma despedida, embora sejam atribuídas várias conotações à expressão.

Hillary Clinton: "Se as notícias forem verdadeiras, penso que oferecem uma nova oportunidade para a Líbia seguir em frente".

Nuri Berruien: "Um grande conjunto de coisas vai voltar rapidamente ao normal depois desta boa notícia", indicou o presidente da National Oil Corp., petrolífera estatal líbia.

Fonte: Agências internacionais de notícias.

Kadhafi

Ex-líder líbio morreu esta quinta-feira

A última visita de Kadhafi a Portugal foi em Dezembro de 2007 no âmbito da Cimeira União Europeia-África. O antigo líder líbio foi morto esta quinta-feira em Sirte quando estava a ser capturado pelas forças da oposição.

Na altura, o então chefe do regime líbio veio a Portugal com uma comitiva composta por 200 pessoas, rodeado por fortes medidas de segurança. Como era seu hábito, instalou-se numa enorme tenda, acompanhado pela sua equipa de mulheres-seguranças, que se instalaram em São Julião da Barra (Oeiras).

Kadhafi encontrou-se com o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.

O ex-líder líbio foi recebido por vários cidadãos do seu país que gritavam "Fath Lybia", aludindo à Revolução Verde de 1969.

O então primeiro-ministro português, José Sócrates, encontrou-se com Kadhafi no Palácio de S. Bento.

iReader

domingo, 16 de outubro de 2011

Até quando vamos consentir

MAIS 7000 MILHÕES € DE RIQUEZA PARA OS PATRÕES, NADA PARA OS TRABALHADORES, CORTE
DE 1.682 MILHÕES € NO RENDIMENTO DOS PENSIONISTAS E DE 952 MILHÕES € AOS
TRABALHADORES DA FUNÇÃO PUBLICA, MAS OS RENDIMENTOS DO CAPITAL CONTINUAM A SER
POUPADOS AOS SACRIFICIOS: eis o que Passos Coelho anunciou
Tal como sucedeu com o subsidio do Natal em que praticamente os atingidos pelo IRS extraordinário
foram apenas os trabalhadores e pensionistas, que têm de pagar ainda este ano mais 800 milhões € de
IRS segundo as contas do próprio governo, tendo sido poupado os rendimentos do capital (dividendos,
juros, mais-valias), também agora Passos Coelho anunciou para 2012 mais medidas de austeridade em
que os atingidos são outra vez os trabalhadores, os pensionistas e os aposentados. Novamente os
rendimentos de capital (dividendos, juros e mais-valias) ficam imunes aos sacrifícios.
A sobretaxa de IRC a aplicar às empresas com lucros elevados e o novo escalão de IRS aos rendimentos
mais elevados foi criada por este governo com o objectivo de enganar a opinião pública. Em primeiro
lugar, os valores a obter com elas são irrisórios (menos de 100 milhões € em cada) quando comparamos
com os sacrifícios que estão a ser impostos aos trabalhadores e pensionistas. Em segundo lugar, porque
não atinge a principal fonte de enriquecimento dos grandes patrões, que são os rendimentos de capital, ou
seja, dividendos, mais valias, juros, etc., E estes rendimentos ou continuam isentos (a maioria), ou então
aqueles que pagam IRS (apenas uma pequena parcela) estão sujeitos a uma taxa liberatória de 21,5% ou
ainda menos que não é aumentada.
Para os grandes patrões não são as remunerações sujeitas a IRS que, embora gigantescas quando
comparadas com as recebidas pela generalidade dos trabalhadores, constituem a principal fonte da sua
riqueza, já que elas representam apenas uma pequeníssima parcela quando as comparamos com os
dividendos, juros, e mais valias que são recebidas através de sociedades gestoras de participações
sociais (SGPS) ou de Fundos, ou que são transferidas para empresas que criaram no estrangeiro, como
a Amorim Energia sediada na Holanda através da qual recebe os dividendos da GALP, e que, de acordo
com a lei fiscal portuguesa (artº 14 e 51 do Código do IRS, e artº 22º, 23º, 27º e 32º do Estatuto dos
Benefícios Fiscais), todos eles estão isentas de pagamento de impostos. Para além disso, os grandes
patrões facilmente fogem ao escalão mais elevado de IRS: Para isso, basta que reduzam a sua
remuneração (até dão um “ar” de que estão a fazer também sacrifícios) e depois recebem esse valor
através de dividendos cuja esmagadora maioria continuarão isentos
É evidente que ao poupar novamente os rendimentos do capital, este governo, para além de mostrar o
seu espírito de classe, e que interesses defende, vai aumentar ainda mais as desigualdades e a injustiça
em Portugal, e as dificuldades das famílias das classes médias e de baixos rendimentos
Para que se possa ficar com uma ideia clara da dimensão desse ataque, e dos benefícios para os patrões,
vamos quantificar apenas três das medidas anunciadas por Passos Coelho: o aumento de meia hora de
trabalho por dia cuja produção reverte integralmente para os patrões, o corte no subsidio de férias e de
Natal aos reformados e aposentados com pensões superiores a 1000€/mês e também aos trabalhadores
da Função Pública.com remunerações superiores a 1000 euros/mês.
O AUMENTO DE MEIA HORA NO HORÁRIO DE TRABALHO DIÁRIO DÁ POR ANO AOS PATRÕES MAIS
7.002 MILHÕES € DE RIQUEZA
Se dividirmos o valor do PIB previsto pelo INE para 2011 (171.320,6 milhões €) pela população
empregada (4.893.000 portugueses no 2º Trimestre de 2011 segundo o INE) obtém-se 35.013 €/ ano por
empregado. Dividindo este valor pelo número médio anual de horas de trabalho obtém 19€/PIB/por hora.
Se multiplicarmos este valor pelo número médio de dias de trabalho por ano, e depois por meia hora dia e
seguidamente pelo numero de trabalhadores por conta de outrem (3.200.000 sem incluir os trabalhadores
da Função Pública) obtém-se 7.002.681.382 de euros. E ainda mais que a redução prevista pelo governo
na Taxa Social Única paga pelos patrões. É esta gigantesca riqueza que o governo PSD/CDS pretende
dar de mão - beijada aos patrões. Tudo para os patrões, nada para os trabalhadores produtores de
riqueza: - este é o lema do governo PSD/CDS.
O GOVERNO DO PSD/CDS PRETENDE FAZER MAIS UM CORTE DE 1.682 MILHÕES NOS RENDIMENTOS
DOS PENSIONISTAS E DE 952 MILHÕES NOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA
Em 2011, as pensões de todos os reformados e aposentados foram congeladas. E os preços até
Setembro deste ano já aumentaram 3,6%. Em 2012, o governo pretende congelar novamente a
esmagadora maioria das pensões (apenas as inferiores ao limiar da pobreza é que poderão ser
actualizadas). Como tudo isto já não fosse suficiente o governo pretende ficar com o subsidio de ferias e
de Natal dos reformados e aposentados com pensões superiores a 1000€. Em 2012, na Segurança Social
estimamos que sejam atingidos cerca de 200.000 reformados com uma pensão média ponderada que
rondará os 1890€/mês, e na CGA 235.000 com uma pensão média ponderada de 1970€/mês. Dois meses
de pensão para estes 435.000 pensionistas representarão um corte nos seus rendimentos que estimamos
em 1.682 milhões euros por ano. Também é intenção do governo ficar com o subsidio férias e de Natal
dos trabalhadores da Função Pública em 2012 com remunerações superiores a 1000€/mês. Se tal
intenção se concretizar, estes trabalhadores, que nos últimos anos, já perderem cerca de 14% no seu
poder de compra sofrerão mais um corte nos seus rendimentos que estimamos em 952,6 milhões € em
2012. Em 2011 estes trabalhadores tiveram suas remunerações congeladas, e em 2012 e em 2013 as
suas remunerações continuarão congeladas. Para além disso, os trabalhadores da Função Pública e os
pensionistas que recebem mais de 485€ e menos de 1000€ sofrerão um aumento da taxa de IRS igual a
um subsidio. Eugénio Rosa , Economista -14.10.2011, edr2@netcabo.pt

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

memória RAM


Mito ou Verdade: instalar vários programas deixa a máquina lenta?

Muitas pessoas se preocupam ao instalar vários programas, com medo de que várias instalações possam deixar o computador lento. Aqui será examinada essa questão para esclarecer se de fato isso ocorre.

Investigando a Velocidade do computador


A velocidade de seu PC pode ser definida a partir de algumas questões. Uma delas é a velocidade do processador. Outra é a quantidade de memória RAM. Finalmente, podemos considerar a quantidade de processos ou tarefas que o computador precisa executar.

Investigando a Velocidade do Processador


Unidade Central de Processamento, Central Processing Unit, CPU, microprocessador ou simplesmente processador, é um chip localizado sobre a placa-mãe, responsável por processar os dados do computador, usando informações dos programas ou softwares junto com instruções de programação ou ainda instruções do usuário, devolvendo novos dados. A velocidade do processador é medida em ciclos por segundo, ou Hertz (Hz). Atualmente, os processadores podem ter 1GHz ou mais de velocidade.

Isso quer dizer que quanto maior for a velocidade de processamento, mais ciclos ele pode realizar por segundo. Alguns programas precisam de mais ciclos do que outros para processar, então quanto maior a velocidade do processador, maior será sua capacidade de processamento.

Investigando a Memória RAM

Imaginem que toda a informação de seu trabalho está em pastas dentro de gavetas em um grande arquivo. Quando você precisa de algum dado para seu trabalho, você pega aquela pasta e coloca os papéis sobre sua mesa. Quanto maior for sua mesa de trabalho, mais papéis poderão estar espalhados ao mesmo tempo para poder trabalhar.

A memória RAM parte desse princípio. RAM significa Random Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório e é conhecida também como Memória de Trabalho. Sempre que um programa instalado é aberto, as informações necessárias para seu funcionamento são depositadas na memória RAM para serem usadas. Quando o programa é fechado, grande parte das informações desse programa é apagada da memória RAM, mas outra parte permanece. Por isso é mais rápido abrir um programa pela segunda vez do que pela primeira vez. Mas quando o computador é desligado, toda a memória RAM é apagada, liberando todo o espaço para iniciar a próxima sessão com total capacidade.

A memória RAM funciona somente com os programas abertos ou em operação, não com os programas instalados. Porém, caso o computador precise de mais memória RAM do que disponível no sistema, ele usa parte da memória física do HD, a chamada Memória Virtual. Caso exista pouco espaço livre no HD, haverá, consequentemente, menos memória virtual disponível se toda memória RAM for utilizada.

Investigando os Processos do Computador


Todo sistema operacional executa processos automaticamente, que podem ocorrer desde sua inicialização até como resposta a determinado comando. Todos esses processos estão anotados no Registro do sistema operacional, uma lista de instruções que o computador eventualmente precisará operar.

Cada programa instalado anota no registro uma ou algumas linhas de instrução. Quando o computador começa a operar, ele busca no registro o que deve ser feito e quais operações executar. Por exemplo, ao pedir para abrir um programa, o computador busca no registro onde na memória estão os arquivos necessários para executar tal programa. Só então, ele vai atrás dos arquivos, que podem estar em pastas diferentes e até mesmo necessitar que outros programas menores sejam executados ao mesmo tempo. Quanto mais instruções um programa escrever no registro, maior terá que ser a capacidade de processamento e de memória do computador.

Mas tudo isso é feito automaticamente. Inclusive existem programas que escrevem no registro para que tenha seu início automático também na inicialização do Windows, ou até mesmo quando perceber que uma conexão com a internet foi estabelecida, ou quando algum novo aplicativo for aberto. Esse é o caso, por exemplo, dos antivírus, que iniciam com o computador e executam funções com alguns comandos de programas.

Analisando tudo isso

A grande questão aqui é como a instalação de vários programas pode influenciar a velocidade do computador. O primeiro ponto a ser visto é que a instalação de vários programas diretamente vai ocupar espaço no HD e pode escrever informações no registro de inicialização. Se esse programa tiver instruções a serem executadas automaticamente ou durante a inicialização do Windows, essas instruções podem interferir na velocidade de processamento, pois por mais que uma instrução no registro seja mínima, é um processo a mais para ser trabalhado.

Porém, isso não é regra, pois nem todos os programas instalados escrevem instruções no registro de inicialização. Então, instalar muitos programas em si pode não interferir. Vai depender somente se os programas instalados alteram ou não esse registro. Alguns programas, inclusive, nem precisam de instalação e podem ser rodados automaticamente do arquivo executável, como o Media Player Classic ou o Pazera Video Converter Suite.

Uma coisa que pode acontecer é uma determinada instrução continuar no registro mesmo após o programa ser excluído do sistema. Isso vai fazer com que o computador perca tempo, seguindo instruções que podem não levar a lugar algum, atrasando os outros processos vitais do computador. Mas isso é facilmente resolvido com o CCleaner, que remove e limpa o registro dessas instruções sem utilidade, deixando somente os processos essenciais e, consequentemente, o computador mais leve.

Outra coisa que pode acontecer é que uma quantidade excessiva de programas instalados ocupe uma boa parte do espaço disponível no HD. Isso quer dizer que haverá uma quantidade menor de memória física disponível para ser usada como memória virtual. Também pode acontecer que muitos programas sejam executados ao mesmo tempo, e por mais que sejam fechados, eles ainda vão ocupar boa parte da memória RAM e memória virtual, deixando menos espaço disponível para os outros processos. Isso pode ser resolvido com programas como CleanMem ou o Mr Memory, que monitoram e organizam o uso da memória RAM e da memória virtual de seu computador.

Instalando e Desinstalando Programas

Algumas pessoas podem pensar que ao desinstalar algum programa ele também solucionará boa parte do problema com relação à velocidade. Mas a simples desinstalação pode não resolver. Uma coisa é certa: vai haver mais espaço no HD e, com isso, mais espaço pra memória virtual. Porém, pode acontecer que esse espaço disponível esteja fragmentado e espalhado irregularmente no computador, dificultando assim o trabalho da máquina. Além disso, apagar um programa não garante que seu registro seja apagado também, sendo necessário passar o CCleaner.



Ao desinstalar muitos programas ou ao apagar muitos arquivos, é sempre interessante desfragmentar o HD. Isso garante que a informação de um determinado programa estará próxima uma da outra e não estará espalhada pelo HD. Quanto menos fragmentado for um HD, mais eficiente será o uso da memória do computador e com isso ele será mais rápido também.

Algumas Recomendações

Não existe só uma variável para influenciar a velocidade do computador. Ao mesmo tempo, instalar muitos programas pode ou não deixar a máquina mais lenta.

Caso seu computador não esteja tão rápido quanto costumava ser, tente verificar as seguintes questões:

Condição da memória RAM – veja se seu computador está utilizando de maneira eficaz a memória RAM e a memória virtual. O CleanMem e o Mr Memory são programas ótimos pra isso.

Desfragmente o HD – Sempre é interessante desfragmentar o HD para otimizar o funcionamento dos programas e da memória virtual. O PerfectDisk Professional e o JkDefrag fazem isso muito bem.

Registro e programas inúteis – Faça uma limpa no registro para remover instruções desnecessárias. Aproveite e apague também programas que só ocupam espaço de memória e de processamento. Utilize o CCleaner para o registro e o Glary Utilities para remover os programas inúteis.

Uso do processador – Sempre é interessante verificar o uso do processador. O CPU & RAM Meter mede a eficiência do uso do processador e da memória RAM em tempo real. E caso você queira otimizar esse uso, você pode instalar o PC Accelerate.

Programas intrusos e alterações no registro – Às vezes o que pode acontecer é que você tem programas intrusos, instalados durante suas viagens pela internet, como spywares ou adwares. A instalação de programas como o Spybot - Search and Destroy e o Spyware Terminator ajudam a remover esses programas e o Resident que vem junto com o Spybot sempre lhe avisa quando um programa fizer alguma alteração no registro.

Conclusão

Com essas explicações e dicas, além de você saber o que pode atrapalhar a velocidade do computador e como resolver isso, você agora sabe que instalar novos programas não vai necessariamente atrapalhar o funcionamento de sua máquina. É só seguir essas recomendações para melhorar a velocidade do computador. Essas informações foram úteis para você? Conte-nos sua experiência!

iReader

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Uso cartões




1. Precisa de euros? Use o cartão de débito


Cerca de 85% das utilizações de cartões bancários fora de portas, o que inclui levantamentos e pagamentos de compras, são realizadas na Zona Euro, revela Paulo Raposo, responsável da MasterCard em Portugal. Se o seu destino está abrangido nesta área, não se preocupe com o uso do seu pedaço de plástico: os bancos não lhe podem cobrar pela utilização do cartão de débito devido às regras comunitárias, que obrigam que os custos sejam os mesmos em qualquer parte da Zona Euro.

Apesar da facilidade, quando se sai da área monetária comum é preciso ter cuidado. As comissões avolumam-se: normalmente há uma comissão fixa, outra variável, um custo de processamento e a comissão de conversão cambial, sobre os quais incide ainda o Imposto do Selo. Em alguns bancos, o custo de usar o cartão de débito fora da Zona Euro é sempre superior a 6% do valor usado.


2. Nunca use o cartão de crédito para levantamentos

Paulo Raposo, da MasterCard, diz que a o princípio básico das finanças é aplicável também nos cartões: "uma pessoa que não precise de crédito não deve recorrer a ele." Por isso, devem ser evitado os adiantamentos de numerário a crédito, vulgarmente conhecido por "cash advance". Se levantar a crédito 1000 euros na Zona Euro, o custo imediato dessa operação oscila entre 36 e 43 euros. Se efectuar o "cash advance" fora da Zona Euro, a despesa pode ultrapassar os 69 euros.

O cartão de crédito tem as suas vantagens. Se optar sempre pela amortização total das dívidas, beneficia de um período de crédito gratuito, o que pode dar jeito para desfrutar plenamente da vida de veraneante. Mesmo que não precise do período de crédito gratuito, pode aproveitá-lo para colocar o seu orçamento de férias durante esse tempo a ganhar juros num generoso depósito a prazo, aconselha Paulo Raposo.



3. Encha a carteira de notas antes de viajar

Se o seu passeio ultrapassa as fronteiras dos 17 países da Zona Euro, então os custos de usar os seus cartões de pagamento tornam-se proibitivos. Em alguns casos, um levantamento a débito pode representar uma comissão até 10% do montante sacado num caixa automático. As compras em divisas que não sejam o euro podem custar mais 2,5% a 3%. Pode parecer pouco, mas à medida que o número de operações aumenta, os custos financeiros de usar os cartões de débito e de crédito escalam.

Para evitar estas comissões sobre as operações em moedas estrangeiras, opte por levar um bom pé-de-meia composto por divisas estrangeiras. A maioria das notas pode ser adquirida no seu banco do dia-a-dia, embora deva executar a operação recorrendo ao saldo da sua conta à ordem porque fica bem mais barato. Em média, o custo da operação bancária de compra de notas estrangeiras é de 4,50 euros, independentemente do valor da compra. Em alternativa, pode efectuar a aquisição de divisas estrangeiras numa agência de câmbios antes da viagem ou no seu destino, trocando os seus euros.

Ao contrário dos bancos, que cobram sempre comissões, a maioria das agências de câmbios diz isentar os seus clientes destes custos. Na verdade, a taxa de câmbio aplicada já inclui a margem da instituição, por isso faça as contas antes de decidir qual a opção mais barata.



4. Não quer carregar notas? Leve cheques
Se o seu destino é urbano, os cheques de viagem traduzem-se numa forma fácil, segura e, em muitos casos, barata de transportar divisas para o estrangeiro. Regra geral, a emissão custa 1% do montante, embora a maioria dos bancos facture uma comissão mínima a partir de 7,50 euros. Além de euros e dólares norte-americanos, pode obter cheques de viagem em dólares canadianos e australianos, libras esterlinas, ienes japoneses e yuans chineses.

A segurança dos cheques de viagem reside na possibilidade de reembolso em caso de perda ou de roubo. Assim que os levanta no seu banco, assina na face dos cheques. Quando os usa, volta a assinar nas costas do cheque, necessitando de mostrar um documento identificativo com fotografia. Quando andar com os cheques no bolso, aponte os números de série num local seguro e separado dos cheques. Necessitará deles em caso de furto ou de perda.

Em alguns países, como os Estados Unidos da América, os cheques de viagem de emitentes internacionais, como a American Express e a Visa, são amplamente aceites em estabelecimentos comerciais, embora cada vez menos devido à massificação dos cartões bancários.

Para não pagar comissões quando os trocar por dinheiro vivo num banco, vá a uma representação do emitente do cheque. A American Express, a maior entidade neste negócio, tem vários escritório espalhados pelo mundo. Pode pesquisar pelos seus escritórios que aceitam os seus cheques de viagem na internet em aetclocator.com.


5. Tenha um cartão de débito temporário noutra divisa

Um dos problemas de usar o cartão de débito fora da Zona Euro é que tem de pagar comissões ao seu banco sempre que fizer uma compra ou um levantamento. Contudo, é possível evitar muitas despesas adquirindo um cartão de débito carregado com um saldo noutra divisa.

O conceito de cartão bancário pré-pago ainda está a nascer em Portugal, por isso dificilmente encontrará instrumentos deste tipo que lhe facilite a vida fora da Zona Euro. No entanto é possível adquirir esses cartões no estrangeiro, em especial nos aeroportos. Além de euros e dólares norte-americanos, os Cash Passport, emitidos pela Travelex, podem ser adquiridos em dólares do Canadá, de Hong-Kong, da Nova Zelândia e de Singapura, ienes, libras esterlinas e rands sul-africanos. A Travelex é uma das maiores agências de câmbios do mundo.






Câmbios não são iguais para todos os bancos

Na mesma altura, as taxas de câmbio efectivas podem diferir em 6% entre duas instituições financeiras.

Se quiser comprar notas estrangeiros, o seu banco poderá não ser o local mais barato. No final de Maio, quando a taxa de câmbio do dólar indicada pelo Banco de Portugal atribuía um valor de 700,67 euros a um maço de 1000 dólares norte-americanos, a compra dessas notas custava até 741,84 euros aos balcões de seis bancos e três agências de câmbios. O Millennium BCP era o único que, depois de aplicar todas as comissões e impostos, cobrava menos do que o referenciado pelo Banco de Portugal, embora a diferença fosse pouca.

Entre os bancos e as agências cambiais, a diferença entre a instituição mais barata e mais cara, a CotaCâmbios, era de quase 6%. Isso explica-se não só pelas comissões e impostos (que vão até 5,30 euros no caso do Santander Totta) mas também pelas dispersas taxas de câmbio. Embora os mercados internacionais de divisas sejam referência para todas elas, enquanto algumas entidades actualizam as taxas várias vezes por dia, algumas apenas o fazem uma vez. Em moedas mais exóticas, a margem cobrada pelas instituições financeiras é superior, o que pode originar maiores diferenças.



Regras de segurança para usar o seu cartão no estrangeiro


Os princípios básicos que se devem aplicar na utilização prudente dos cartões de pagamento em Portugal são extensíveis ao estrangeiro. É, no entanto, preciso uma atenção redobrada.

1. Não perca o seu cartão de vista
"É a regra mais sagrada", avisa Paulo Raposo, director da MasterCard em Portugal. "É 'démodé' entregar o cartão. Com os terminais [de pagamento] móveis, não há razão para perder o cartão de vista", avisa. Quando o cartão desaparece atrás de um balcão de um estabelecimento comercial é mais fácil ser alvo de clonagem.
2. Use o código em vez da assinatura
O código PIN é mais um nível de segurança que o seu cartão bancário lhe concede, diz Paulo Raposo. Por isso, em vez de carregar duas vezes no botão verde, opte sempre por inserir o código nas suas compras no estrangeiro. No entanto, isso não significa que não precisa de assinar nas costas do seu cartão: é obrigatório que o faça para vencer uma eventual disputa.
3. Controle os recibos de compras
"Guarde uma cópia de todos os recibos de compras e compare com o seu extracto quando regressar", aconselha Sérgio Botelho, director da Visa Europe. Só assim terá alguma prova das operações que efectuou na sua viagem ao estrangeiro. Se lhe for possível, deve ainda "confirmar com frequência as transacções pendentes" através da consulta, via internet, da conta-cartão no sítio do seu banco, adverte Paulo Raposo, da MasterCard
.
4. Co
Apenas o reporte rápido da perda ou do roubo do cartão pode impedir que se realiza qualquer transacção posterior ao acontecimento, alerta Sérgio Botelho, da Visa. Primeiro deve tentar contactar o seu banco e, em segundo recurso, a companhia do cartão. Pode ser útil "tirar uma fotocópia do cartão e passaporte" (guardado-a em local distinto) e "informar o seu banco emissor de que vai usar o seu cartão de pagamento no estrangeiro", conta Sérgio Botelho.

domingo, 2 de outubro de 2011

carta de reclamação

Cartas de reclamação

Daniel Rodrigues
Dinheiro Vivo

Primeiro ataque. Uma carta é a melhor forma de se queixar. Um email é pouco eficaz e fazer um telefonema pode levar a que fique pendurado durante muito tempo. Como actualmente se escrevem poucas cartas, é uma área menos saturada. A regra básica é escrever uma carta curta e clara nos objectivos. Não mande uma resma de papel, porque ninguém a vai ler.

Destino certo. Nunca envie a sua carta para um serviço de clientes. Arranje o nome de alguém com responsabilidades, como o director financeiro da empresa, por exemplo. É bem possível que encontre estes nomes no website das empresas.

Acertar no alvo. Para ter a certeza de que a sua carta chega onde deseja, escreva ou desenhe algo no envelope que faça a sua missiva sobressair. Pode ser «Privado» ou «Confidencial», por exemplo. Papel perfumado pode, em algumas situações, ser uma opção.

Provas claras. Se tiver alguma prova da sua reclamação, mostre-a. Se se está a queixar da existencia de baratas no seu apartamento alugado, envie fotografías. Se tem outro tipo de documentos, como garantias ou recibos, devem ser anexados, com um clip, à carta. Nunca envie os originais, sempre fotocópias, não vá o correio extraviar a sua correspondencia.


Como se escreve uma boa carta de reclamação


Cartas de reclamação
Daniel Rodrigues

28/09/2011 | 11:09 | Dinheiro Vivo
Sente-se com sorte? Pode estar zangado, mas não deve escrever uma carta furiosa. Se conseguir estabelecer diálogo com o seu destinatário é mais improvável que receba uma resposta automática gerada por um computador.

O que deseja. Deixe claro que pretende uma compensação, mas não especifique o quê. Termine a carta solicitando um “gesto de boa-vontade”. Pode ter uma boa surpresa. Se não ficar impressionado, pode sempre voltar à carga.

Não se deixe ficar. O mais certo é que a empresa em causa tente justificar-se, argumentando que a sua queixa não tem razão de ser. Não desista e nunca aceite uma primeira oferta e frise que uma desculpa de duas linhas não o vai satisfacer. Se assim for, mude de estratégia e envie a mesma carta a todos os membros da administração. Ao alargar a sua audiência, aumenta a probabilidade de alguém considerar que é melhor chegar a um acordo. Se ainda assim falhar, leve a sua queixa para os tribunais.

Seja original
. Não há nenhuma fórmula mágica, mas a sua carta deve ser ousada. Não tem de ser formal. Enviar uma reclamção em forma de poema pode ser uma boa forma de captar a atenção do seu interlocutor.

iReader

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eclipse total da Lua


Eclipse total da Lua no dia 15 de junho


Eclipse da Lua
Um eclipse total da Lua observável em Portugal vai ocorrer no dia 15 de junho. Durante os próximos três anos, este é o último eclipse lunar no qual uma boa parte da fase da totalidade será visível no nosso país.

O próximo eclipse total da Lua integralmente visível em Portugal até requer uma espera de quatro anos, até o dia 28 de setembro de 2015.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

São como os ratos


O mistério dos primeiros-ministros desaparecidos


É estranho que os três últimos titulares da chefia do governo - Guterres, Barroso e Sócrates - se tenham decidido pela emigração. Talvez seja esta a prova mais categórica do estrondoso fracasso do regime.

domingo, 5 de junho de 2011

Escherichia coli


Esta estirpe tem provocado centenas de infecções, cujos sintomas principais são diarreia com sangue e insuficiência renal, mas apesar destes efeitos nefastos, a E.coli é uma bactéria normal do intestino e que todas as pessoas têm, pois é importante para a saúde. No entanto, “pode ganhar outras funções pela transferência horizontal de genes, tornando-se transportadora de toxina.

É uma bactéria intestinal que fora do intestino dá muitos problemas, como a insuficiência renal”, explicou José Moniz Pereira, coordenador do Centro de Patogénese Molecular-Unidade dos Retrovírus e Infecções Associadas da Universidade de Lisboa (UL).Trata-se de uma estirpe com capacidade de produzir toxinas que provocam no ser humano gastroenterites agudas, com cólicas abdominais, diarreia com sangue, febre moderada e vômitos, sintomas que podem evoluir, por força da queda do número de plaquetas, para uma síndrome hemorrágica, e em alguns casos pode tornar-se mortal. Nesta fase mais grave, conhecida por síndrome hemolítica-uremica (SHU), a infecção já está espalhada pelo organismo.

De acordo com José Moniz Pereira, neste estado os vasos sanguíneos são afetados pela E.coli, na medida em que já entrou na circulação perturbando sobretudo as funções renais, com danos por vezes irreversíveis.Esta estirpe patogênica da bactéria é de origem animal e José Moniz Pereira acredita que pode ter sido transferida para vegetais que possam ter estado em contato com dejetos animais, através das águas de rega ou durante o transporte, venda ou preparação.É por isso que é importante que os vegetais sejam muito bem lavados, principalmente quando são ingeridos crus.

Uma vez que as bactérias sucumbem a temperaturas superiores aos 70 ºC ou inferiores aos 20 negativos, as hortaliças que são cozidas durante dez minutos não apresentam este perigo de infecção e se forem ultra-congeladas também não.Estas bactérias podem ser resistentes a muitos antibióticos, devido a “um plasmídeo de resistência, um elemento genético extracromossómico que faz com que a bactéria ganhe mais funções”, afirma José Moniz Pereira.

Já Miguel Vicente Muñoz, investigador do Centro Nacional de Biotecnologia espanhol, afirma que “eliminar qualquer E.coli é difícil pois estão protegidas por uma capa de três camadas (outras como as da pneumonia só têm duas). Além disso, as estirpes mais patogênicas têm genes de resistência a vários antibióticos e possuem inclusive mecanismos para aumentar a produção da toxina quando se pretende eliminá-las. O antibiótico em vez de curar pode agravar o problema”.



Fonte: Organização Mundial de Saúde

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quinta Nova de Santo António


Quinta Nova de Santo António
ou Quinta dos Ingleses

Conheça a história da quinta que se situa
entre o centro de Carcavelos e a Praia

Foi por influência do Marquês de Pombal que, em meados do séc. XVIII, José Francisco da Cruz, 1º Morgado da Alagôa, amigo próximo daquele estadista e tesoureiro do Real Erário, nomeado por D. José I, se instalou nas ancestrais terras da "Lobita", na que ficaria conhecida, ao que se julga, pela anexação das quintas da Ordem, do Selão e da Fonte da Aldeia, por Quinta Nova ou Quinta Grande.

O solar, notavelmente decorado e mobilado, integrava uma bela capela, rica em azulejaria, dedicada a Santo António, o que levou a que a Quinta fosse depois definitivamente designada por Quinta Nova de Santo António; enquadrava-o um belo jardim, decorado com estátuas, lagos e canteiros de flores e uma parte rural constituida por pomar e vinha (500 pipas anuais). Todo o conjunto era densamente arborizado, destacando-se o pinhal de que ainda hoje resta uma parte considerável.

A quinta é vendida à Eastern Telegraph Company, empresa Inglesa de comunicações por cabo submarino, que lança as primeiras ligações para Falmouth, Gibraltar e Malta.

Em 1877, o solar foi pasto de um violento incêndio que destruiu quase por completo a sua ala este, sofrendo depois, durante as obras de reconstrução, várias modificações de acordo com as necessidades funcionais da Companhia; é neste processo de remodulação que a capela é completamente desactivada, sendo transferidos os seus azulejos para as paredes das escadarias do edificio central.

Na transição do séc. XIX para o séc XX, a Companhia, tendo em vista a ocupação dos tempos de lazer dos seus funcionários, maioritariamente Ingleses e como tal muito ligados à actividade desportiva, constroi um amplo conjunto de estruturas que vão possibilitar a práctica de diversos desportos, nomeadamente o futebol, o râguedi e o hóquei em campo, aqui praticados pela primeira vez no nosso país, e também o ténis, o "cricket" e o golfe.

Em 1932, ainda integrado na Eastern Telegraph Company, nasce o "St. Julian´s School" com o objectivo de receber cerca de 30 alunos Ingleses cujos pais, funcionários da Companhia, não desejavam enviar os seus filhos para Inglaterra

Já em 1962, fechadas as comunicações por cabo submarino que haviam levado à constituição da Eastern Telegraph Company, esta vende a totalidade das suas instalações ao "St. Julian´s School" que, actualmente, acolhe cerca de 800 alunos divididos por 3 secções: Inglesa, Portuguesa e "Kindergarten".

Simultâneamente, os terrenos envolventes desta área foram vendidos por aquela companhia à Savelos, Sociedade Imobiliária que, desde então apresentou vários projectos de urbanização, sucessivamente rejeitados e abandonados. Actualmente é proprietária dos terrenos a empresa Alves Ribeiro/Savelos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Grande Homem


«Vejo esta crise com muita apreensão, com muito desgosto, com alguma vergonha. Estou convicto que esta crise era evitável se à frente do país estivessem pessoas competentes, isentas, pessoas que não se considerassem responsáveis por clubes, mas que se considerassem responsáveis por todo um povo, cuja sorte depende muito deles. E fico muito irritado quando, por parte desses senhores, que nós escolhemos e a quem pagamos generosamente, vejo justificar que esta crise impensável por que estamos a passar, é resultante de uma crise mundial. Há pontas de verdade nesta justificação. Esta crise, embora agravada por situações internacionais, é uma crise que já podia ter sido debelado por nós há muito tempo, se nós não andássemos a estragar o dinheiro que precisávamos para o pão de cada dia.(...) Estas situações, da maneira como estão a ser agravadas e, sobretudo, da maneira como estão a ser mal resolvidas, podem ser focos muito perigosos de um incêndio que em qualquer momento pode surgir e conduzir a uma confrontação e a uma desobediência civil generalizadas (...). Mete-me uma raiva especial quando vejo o governo a justificar as suas políticas e as suas preocupações de manter e conservar e valorizar o estado social do país. Pois se há alguém que esteja a destruir o estado social do país, é o governo, com o que se passa a nível da saúde, a nível da educação, a nível da vida das famílias, dos impostos, dos remédios, mas que tem só atingido as pessoas menos capazes, enfim as pessoas que andam no chão, as pessoas que estão cada vez com mais dificuldades em viverem o dia-a-dia, precisamente por causa destas medidas do governo.»


D. Manuel Martins, antigo Bispo de Setúbal à antena1

sábado, 30 de abril de 2011

Bando Ladrões



SÁBADO, 30 DE ABRIL DE 2011

O grande bando de ladrões
Como dizia Santo Agostinho, citado por Bento XVI, um Estado, que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um grande bando de ladrões.
É este o estado do nosso Estado.
Com José Sócrates.
Temos 30 dias para falar verdade e denunciar esta liderança miserável e sem ética que a nação não merece.
E no dia 5 de Junho de 2011 podemos e devemos votar para eliminar definitivamente este bando de ladrões.

Depois temos de reconstruir Portugal.
Publicada por Miguel Alvim - Advogado
SÁBADO, 30 DE ABRIL DE 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Sempre os "tachos"


O tesourinho- A Escolha do Editor - Jornal de negócios online

O salário? Corta. A pensão? Reduz. O contrato? Rasga. O emprego? Despede. A dívida? Adia. O certificado? Já não certifica.
Todas as certezas se estão a relativizar. Afinal, até o ferro se liquidifica, é apenas uma questão de temperatura. E o calor está de estoirar termómetros.

A Europa não perdeu a cabeça porque não se pode perder o que já não se tem. E os portugueses já perceberam que, se querem cumprimentar os seus chefes, têm de começar a aprender nomes alemães. É preciso aprender mais este: Wolfgang Schaeuble. É o ministro das Finanças de Angela Merkel e, ontem, quebrou um tabu: admitiu a necessidade de reestruturar a dívida pública da Grécia. E assim incendiou os mercados.

Reestruturar a dívida é uma maneira educada de dizer que não se consegue pagá-la. Primeiro aumenta-se o prazo de pagamento (tal como muitos portugueses fizeram com o seu crédito à habitação). Depois... bom, depois há várias formas de fazer perdões de dívidas. Eis o tabu para a Grécia, para a Irlanda... e para Portugal: conseguiremos algum dia pagar o que devemos?

O que Schaeuble disse ontem não era impensável, era apenas indizível. As opiniões públicas europeias (como a alemã ou a finlandesa) não estão disponíveis para "hair cuts" (que na prática significam perdões de dívida) ou de empréstimos que subsidiam, pela baixa taxa de juro ou pelo elevado prazo, os países falhados. Mas esse é um cenário que temos pela frente.

Mesmo vendendo "tudo" o que temos, através de privatizações, e reduzindo drasticamente o consumo e o crédito da banca, precisamos de tempo para reduzir o volume de endividamento. Mesmo o empréstimo da missão externa é, ainda assim, um empréstimo. É preciso pagá-lo.

A necessidade eventual de rever as condições de resgate de certificados de Aforro e de Tesouro é, apenas, mais uma das medidas de excepção. O dramatismo actual leva a que tudo o que dávamos por adquirido seja posto em causa. Começou pelos salários no Estado, já se agendaram as pensões mas não se vai ficar apenas pelos que não têm poder de contestar.

Aprendemos no último ano que a austeridade também tem a uma cadeia alimentar: primeiro mastigam-se os mais fracos e apenas se rosna aos mais fortes. Os funcionários públicos, os trabalhadores por conta de outrem e os consumidores foram já a carne para canhão. Mas é preciso ir ao osso também dos lobbies e dos grupos de interesse.

Anulou-se meio TGV? A Mota-Engil processa. Anula-se o outro meio? Processa a Soares da Costa. Estão cobertas de razão. Mas os advogados mandam menos que os políticos. E os políticos têm de rever estes contratos com a mesma crueldade com que reviram os dos funcionários do Estado para lhes cortar salários.

O Estado deixa de ser paternalista mas continuará a agir como pai: um pai tirano. Com a mesma necessidade com que pedem ajuda para pagar as dívidas. Ou com a mesma urgência com que vão ter de rever as parcerias público-privadas. Rendibilidades de 12%?! Baixa para metade. Se não gostam, processem.

Os funcionários públicos, os pensionistas e os contribuintes não podem ser os únicos a pagar as facturas. É preciso entrar nos lobbies, económicos e políticos. Nas PPP. Nas empresas do Estado, nos institutos, nas fundações, nas empresas com monopólios protegidos. Sim, vamos chegar aos poisos de "boys" e aos financiadores dos partidos. Afinal, o FMI não é um saco de dinheiro nem um saco de pancada. Também está cá para isto.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Puxão de Orelhas

Sucedem-se os «puxões de orelhas» das mais altas instâncias europeias aos políticos portugueses. Depois do comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, Olli Rehn, foi a vez de Durão Barroso, o português que preside à Comissão Europeia. E, por fim, o presidente do próprio Eurogrupo.

Jean-Claude Juncker foi só o mais recente responsável europeu a perder a paciência com os políticos portugueses. «Sem papas na língua», disse aos partidos nacionais que se foquem nas suas obrigações (nacionais e europeias) e que deixem um pouco de lado a campanha eleitoral.

«Os principais partidos políticos de Portugal devem deixar de lado a campanha eleitoral e focar-se nas obrigações nacionais e europeias», disse, lembrando que «Portugal está numa situação política precária».

Um tom educado, para sugerir que os partidos políticos portugueses parem com as querelas partidárias e se foquem naquilo que realmente deve interessar neste momento, que é o interesse nacional e do povo que os elege.

Antes de Juncker, também Durão Barroso se viu obrigado a chamar a atenção dos seus compatriotas: disse esperar dos políticos portugueses «um maior sentido de responsabilidade» para resolver o quanto antes uma situação que, além de «delicada», é também «extremamente urgente».

Na semana passada tinha sido a vez de Olli Rehn. O Governo não queria liderar as negociações com a oposição com vista ao compromisso nas medidas de austeridade que o país terá de aplicar em troca do financiamento do FMI e de Bruxelas e o Presidente da República pedia «imaginação» aos responsáveis europeus para tratar da crise portuguesa. O comissário europeu só não mandou calar directamente os representantes da nação. Mas não se coibiu de responder que «muita imaginação» já Bruxelas tinha tido para lidar connosco e que estava na hora de nós, portugueses, nos entendermos.

José Sócrates assumiu então as negociações que agora decorrem com os partidos. O objectivo é alcançar um compromisso das várias cores políticas com a aplicação das medidas de austeridade que forem acordadas com o FMI. Sem esse acordo, a ajuda pode não chegar ou chegar com condições piores, se o processo se arrastar ainda mais.

O PSD continua a preferir uma ajuda intercalar, que permita ao país «sobreviver até às eleições, para que o pacote de austeridade seja negociado só pelo próximo Governo. Bruxelas já disse e repetiu que isso não existe. A ajuda é negociada toda de uma só vez. É pegar ou largar.

Comentario:Pena é que os portugueses não saibam pedir responsabilidades aos "nossos" politicos e depois se finjam muito escandalizados com estes comentarios vindos de fora.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os Portugueses conhecem-no




Prometeu pôr o País a crescer 3% ao ano e deixa o País em recessão. Prometeu criar
150 mil postos de trabalho e deixa o País com o maior índice de desempregados de que há registo. Prometeu baixar os impostos e deixa o País com a maior carga fiscal de sempre. Prometeu estancar o défice das contas públicas, que era de 5,9% em 2005, e deixa o País com um défice de 8,6%. Prometeu o comboio de alta velocidade e deixa o País com menos quilómetros de linha férrea. Prometeu aumentar o poder de compra dos portugueses e acaba o mandato a cortar salários, deixando o País mais pobre.
No sétimo ano de governação, já com o fim do seu mandato como primeiro-ministro à vista, o secretário-geral do PS falou esta noite no congresso do partido mostrando-se incapaz de reconhecer um erro, incapaz de pedir desculpa aos eleitores e aos militantes socialistas pelas promessas que não cumpriu, incapaz de mostrar abertura ao diálogo com outras forças políticas que lhe permitam estabelecer acordos de governo.
Igual a si próprio, afinal. Hoje só ilude aqueles que o não conhecem, aqueles que confundem retórica de palanque com acção política. O problema dele é este mesmo: os portugueses conhecem-no.

Retirado: do blog Delito de Opinião

"Bluf

A notícia do jornal “Sol”

Quando José Sócrates informou o País das medidas do PEC IV, já estaria à espera que o plano fosse vetado pela oposição, com destaque para o PSD. Como o pedido de ajuda externa já estaria acordado, a demissão do primeiro-ministro não iria prejudicar o País, no entanto ira abalar a imagem dos adversários. Estes seriam apontados como irresponsáveis por não pensarem nos interesses nacionais e responsáveis pelo pedido de ajuda externa de Portugal.

Devido ao aumento das “yields” em todos os prazos, após a queda do Governo, o Executivo e o PS culpabilizou os partidos da oposição, principalmente o PSD, pela deterioração da situação financeira do País e responsabilizados por um eventual pedido de ajuda externa antecipado

"Apoios" BCE e FMI

Os ministros das Finanças da Zona Euro e da União Europeia

Activaram hoje dia 8 de Abril o processo que vai levar à concessão de uma assistência financeira a Portugal e pediram, entre outras coisas, o envolvimento de todos os partidos nas negociações que vão começar.

"Os ministros tomam nota do pedido das autoridades portuguesas" e "convidam a Comissão, o BCE e o FMI a montar um programa e tomar as medidas apropriadas para salvaguardar a estabilidade financeira", de acordo com a "Declaração dos Ministros do Eurogrupo e Ecofin" sobre Portugal.

O texto explica que o apoio financeiro será concedido com base num programa de políticas apoiado numa "condicionalidade estrita" e negociado com as autoridades portuguesas com o envolvimento dos "partidos políticos principais".

"A preparação irá começar imediatamente para se chegar a um acordo inter-partidário que assegure que o programa de ajustamento pode ser adoptado em meados de maio e implementado rapidamente depois da formação do novo Governo", acrescenta a declaração dos ministros.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Corrida aos Bancos

Qualquer dia há uma corrida aos bancos- A Escolha do Editor - Jornal de negócios online

Os banqueiros acordaram. Depois de meses a acomodar o comportamento suicidário do Governo desistiram de comprar dívida pública.
Esta "revolta" já devia ter ocorrido mais cedo. Porque já se tinha percebido que apesar dos avisos feitos em privado (e foram vários), o 1º ministro não ia mudar. E embora para os bancos fosse um bom negócio emprestar ao Estado a cinco ou mais por cento, pedindo emprestado ao BCE a um por cento, não há negócio que resista ao risco de solvabilidade (as baixas de rating do Estado são seguidas de baixas de rating dos bancos).

É um exagero (os bancos não estão em risco)? Talvez seja, mas as baixas de rating podem induzir nos depositantes a ideia de que os bancos já não são seguros. Nas últimas duas semanas parte importante dos mails de leitores, telespectadores e ouvintes de "A Cor do Dinheiro" passaram a questionar a segurança das poupanças. E as dúvidas não vêm apenas de pessoas sem literacia financeira…

É a este ponto a que o 1º ministro devia prestar atenção: se não recorrermos a ajuda externa não é apenas a economia que pára (com as inevitáveis falências e disparo do desemprego); corremos o risco de ter um "bank run", provocado pela desconfiança dos depositantes. O problema é que, como se viu na entrevista à RTP, José Sócrates continua a viver em Marte, ignorando que os bancos caminham sobre gelo fino. Talvez precise que outros banqueiros, para além de Santos Ferreira (bendita hora em que convenceu os accionistas a aumentarem o capital), alertem o país para o desastre que está mesmo à frente. Todos sabemos como começa uma corrida aos depósitos, mas ninguém sabe como acaba.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Para onde caminhamos?

O Governo não tem, neste momento, dinheiro para pagar, até ao final de Junho, os salários, o subsídio de férias e as pensões de reforma dos funcionários públicos, pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA). Para assegurar o pagamento destes compromissos, cuja despesa ascende a 3,4 mil milhões de euros em Maio e Junho, é indispensável, segundo apurou o CM, Portugal obter o financiamento de cerca de sete mil milhões de euros previsto para o segundo trimestre deste ano. Com efeito, dois dias depois do dia das eleições, Portugal terá de pagar sete mil milhões de euros em capital e juros de empréstimos que se vencem.
A necessidade de pedir uma "ajuda intercalar" antes das eleições de 5 de Junho foi o tema principal do encontro do Presidente, Cavaco Silva, com José Sócrates, antecipado para ontem em virtude da realização do Congresso do Partido Socialista.
A pressão dos banqueiros está a aumentar. O corte no rating da República (ontem foi a vez da Moody’s baixar a classificação de Portugal para Baa1) está a obrigar os bancos a pagar mais pelos colaterais de dívida pública entregue ao Banco Central Europeu como contrapartida dos empréstimos, o que retira liquidez ao negócio e aumenta a incerteza.
"Não podemos viver à semana" disse um banqueiro ao CM, acrescentando a título de comparação "precisamos de meter gasolina, mesmo que seja mais cara, para poder andar". Outro dos presidentes dos grandes bancos contactado pelo Correio da Manhã afirmou: "Os bancos contraíram dívida lá fora para os portugueses poderem viver melhor." Face à dimensão da despesa do Estado e ao aumento imparável da taxa de juro da dívida pública, Portugal enfrenta sérias dificuldades para obter os recursos financeiros necessários para pagar os salários da Função Pública e as pensões da CGA em Maio e depois as mesmas prestações em Junho e o respectivo subsídio de férias.
Em dois meses de salários da Função Pública e pensões da CGA, a despesa do Estado ascende a quase 2,3 mil milhões de euros. A este valor acresce o subsídio de férias dos funcionários públicos e dos pensionistas da CGA, cujo encargo ultrapassa 1,1 mil milhões de euros.
SUSPENSA A ELIMINAÇÃO DE 991 CARGOS DIRIGENTES
O Governo suspendeu ontem o processo de fusão e a extinção de dezenas direcções-gerais, bem como a eliminação de 991 cargos dirigentes, com o argumento de que se encontra em gestão. "Caberá já ao próximo Governo aprovar as leis orgânicas de cada área ministerial e consequente regulamentação orgânica específica dos diversos serviços e organismos do Estado", refere o Ministério de Teixeira dos Santos.
Transita assim para o futuro Governo (que sairá das eleições de 5 de Junho) a decisão de fundir num a só estrutura a direcção-geral dos Impostos com a direcção-geral das Alfândegas. Esta fusão foi anunciada por Teixeira dos Santos como um dos exemplos máximos de poupanças no Estado.
PSD APOIA UM EMPRÉSTIMO
Dentro do PSD a ideia de que será necessário pedir um empréstimo de curto prazo é um dado quase adquirido. O líder do PSD já disse que apoiará o Governo de gestão se for necessária essa solução.
CDS-PP ESTUDA SOLUÇÕES
O líder do CDS está a estudar soluções técnicas para evitar ruptura de financiamento. No PS, o líder parlamentar, Francisco Assis, admite à RR que em situação de emergência pode haver necessidade de consenso pré-eleitoral.
CorrigirFeedback

FMI

Como se faz um resgate financeiro europeu

Após pedido de ajuda externa

Contactos preliminares com o FMI, o BCE e a UE e uma posterior carta de intenções formal são os primeiros passos quando um País quer recorrer aos fundos de resgate, como ocorreu no caso da Grécia e da Irlanda.

Formalmente, a operação de resgate financeiro desencadeia-se quando o País em dificuldades solicitada ajuda supranacional para cumprir os seus compromissos de pagamento, sendo para isso necessário, primeiro, contactos oficiosos com as instituições envolvidas.

Depois desses contactos o País em questão terá que apresentar uma carta de intenções em que explica aos organismos o pacote de medidas que prevê adoptar para garantir o pagamento dos empréstimos solicitados.

Quando o resgate é formalmente solicitado, o Executivo do País inicia negociações com o FMI para um "memorando de entendimento", com uma equipa de analistas do próprio fundo a estudar a situação do País no intuito de apurar a quantidade exacta de dinheiro necessário.

Uma vez conhecido esse valor, o FMI apresenta um programa de saneamento fiscal que tem como principal objetivo reduzir o défice, cabendo ao País resgatado avançar com reformas que garantem o cumprimento dos objectivos traçados.

Tradicionalmente o FMI impõe ao País afectado um programa de cortes de gastos exigente que pode incluir reduções no número de funcionários públicos e dos seus salários, subida de impostos ou mudanças nas pensões.

Os empréstimos não são concedidos num único pagamento mas sim em blocos a cada três meses sempre que o país demonstre, depois de ser sujeito a exames das instituições envolvidas, que está a cumprir os objectivos traçados.

O que pensa M C

Sócrates "não é pessoa esclarecida para governar País"

Diz Medina Carreira

O fiscalista Henrique Medina Carreira considerou esta quarta-feira que o primeiro-ministro, José Sócrates, não tem esclarecimento para governar o país e que confunde a defesa de Portugal com uma recusa "absurda e teimosa" de entrada do fundo europeu de resgate.

Disseram ao primeiro-ministro que fosse orgulhoso e defendesse a pátria, e ele acha que defender a pátria é tomar aquela posição absolutamente absurda e teimosa, que não vai por diante. Ou é com ele, ou com alguém a seguir a ele, ou com ele mesmo depois, que o fundo terá de que vir, senão os juros galopam e nós não temos condições para o aceitar", afirmou Medina Carreira, em declarações à agência Lusa, antes de o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciar que o Governo vai pedir ajuda externa.

"É uma teimosia resultante de pouco esclarecimento. Não é uma pessoa esclarecida para governar o País", acrescentou o advogado e fiscalista, à margem do congresso ‘Quanto Custa ser Feliz’, organizado pela revista ‘Cais’.

Medina Carreira criticou ainda os principais banqueiros portugueses, que passaram de uma posição, "há poucos meses", em que defendiam que Portugal deveria manter o fundo à margem para apelarem agora ao mecanismo europeu.

"Lamento que hoje haja muitas pessoas, bem situadas na nossa sociedade, que clamam pelo fundo quando deveriam ter clamado há um ano e meio", afirmou, referindo que os bancos já não podem emprestar dinheiro ao Estado.

"Eles não têm dinheiro, por conseguinte não podem comprometer-se a emprestá-lo ao Estado. É uma constatação de merceeiro. Os merceeiros só vendem mercadoria se tiveram, os bancos só emprestam dinheiro se têm (...) é natural que a banca diga que financia a economia, mas que o Estado exige quantias de tal forma avultadas que não vamos ter meio", afirmou.

Game over: perdemos, senhor engenheiro- A Escolha do Editor - Jornal de negócios online

Game over: perdemos, senhor engenheiro- A Escolha do Editor - Jornal de negócios online

segunda-feira, 28 de março de 2011

Barco ao fundo?

"Segundo a contabilidade mais recente da Administração Pública nacional, existem em Portugal nada mais nada menos do que 349 Institutos Públicos[i], 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro (bem grande, diga-se), 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes de Presidência Regionais, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias, e 1226 estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário. A estas devemos juntar as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais. Ou seja, se o nosso Estado não é eficiente, não é certamente por falta de entidades e organismos ao seu dispor. Bem pelo contrário."

[i] Se não contarmos as 238 Universidades, Institutos Politécnicos, Escolas superiores e Serviços de Acção Social, o número de Institutos Públicos é ainda de 111, um número extraordinário para um país das nossas dimensões."

(RETIRADO DO BLOGUE DESMITOS, COM A DEVIDA VÉNIA)

sábado, 26 de março de 2011

RCP Edições - Sobre José Sócrates - O homem e o líder Biografia não-autorizada (2 edi. actualizada) de Rui Costa Pinto

RCP Edições - Sobre José Sócrates - O homem e o líder Biografia não-autorizada (2 edi. actualizada) de Rui Costa Pinto: "A biografia – não autorizada – de José Sócrates revela a vida académica, profissional, partidária, política e governamental do “homem” e do “líder”.
É um caminho com 52 anos que começou em Vilar de Maçada, Alijó, e culminou no topo do poder Executivo, no palácio de São Bento, em Lisboa, depois de obter a primeira maioria absoluta do Partido Socialista, em 20 de Fevereiro de 2005.
Com sucessos e derrotas, sempre marcado pelas cartas anónimas e suspeições de envolvimento em casos de corrupção, tráfico de influências e paraísos offshore, por ora nunca comprovados na justiça, nem até ao momento cabalmente esclarecidos em termos  de opinião pública.
Desde 1995, o desempenho de altas funções de Estado ficou ensombrado por dossiês polémicos – Cova da Beira e licenciamento do empreendimento comercial “Freeport” –, entre outros assuntos e negócios privados e de Estado.
Rui Costa Pinto revela novos factos sobre a investigação que envolve o nome próprio do primeiro-ministro de Portugal mais escrutinado de sempre."

Para onde caminhamos?

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...
10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...