Kadhafi e líderes mundiais: Os apertos de mão de ontem, as palavras de hoje
20 Outubro 2011 | 16:59
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios
Muammar Kadhafi morreu hoje, depois de um ataque que o deixou gravemente ferido, segundo avançou o Conselho de Transição Nacional. Veja aqui as fotos do antigo dirigente líbio com vários líderes mundiais. Leia agora as reacções dos líderes mundiais à captura e morte do coronel.
Barack Obama: "Isto assinala o fim de um longo e doloroso capítulo para a população da Líbia, que agora tem a oportunidade de determinar o seu próprio destino numa nova e democrática Líbia. O regime de uma mão de ferro chega, inevitavelmente, ao fim".
Angela Merkel: "Chega, assim, ao fim uma guerra sangrenta que Kadhafi travou com o seu próprio povo. O caminho está finalmente livre para um novo começo político, em paz. A Alemanha está aliviada e muito feliz relativamente a isso". Para a chanceler alemã, as reformas políticas a implementar na Líbia têm de "garantir que as conquistas da Primavera Árabe não foram em vão".
Nicolas Sarkozy: "A libertação de Sirte tem de sinalizar o início de um processo acordado pelo Conselho de Transição Nacional para estabelecer o sistema democrático, no qual todos os grupos do país tenham a sua posição e onde as liberdades fundamentais sejam garantidas". O presidente francês diz que, agora, é "tempo de reconciliação em unidade e liberdade".
Alain Juppe: "É o começo de uma nova era, o começo de uma democracia e da reconstrução da Líbia. O anúncio da morte de Kadhafi e do colapso de Sirte é o fim de um período muito difícil para a população líbia e o fim de 42 anos de tirania". O ministro dos Negócios Estrangeiros francês indica que a "França orgulha-se de ter ajudado o povo líbio a reconquistar a sua liberdade".
David Cameron: "Depois destas notícias, a população líbia tem uma ainda maior oportunidade de construir um futuro forte e democrático".
Durão Barroso/Herman Van Rompuy: A morte de Kadhafi marca "o fim de uma era de despotismo e de repressão que os líbios sentiram durante demasiado tempo". "Pedimos ao Conselho de Transição Nacional para empreender um processo de reconciliação alargado, que alcance todos os líbios e que permita uma transição democrática, pacífica e transparente no país", pediram os presidentes da Comissão e da União Europeia.
Sílvio Berlusconi: "A guerra acabou”. O primeiro-ministro italiano acrescentou ainda uma frase em latim: "Sic transit gloria mundi". A tradução literal indica: "E, assim, passa a glória do mundo". O significado é de uma despedida, embora sejam atribuídas várias conotações à expressão.
Hillary Clinton: "Se as notícias forem verdadeiras, penso que oferecem uma nova oportunidade para a Líbia seguir em frente".
Nuri Berruien: "Um grande conjunto de coisas vai voltar rapidamente ao normal depois desta boa notícia", indicou o presidente da National Oil Corp., petrolífera estatal líbia.
Fonte: Agências internacionais de notícias.
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