sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Impunidade em Portugal?

Por que grassa a impunidade em Portugal?
Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"?
Há um paradoxo curioso na vida política portuguesa: como é que, apesar do apertado escrutínio da comunicação social, os decisores públicos tomam tantas decisões "duvidosas"? Ou seja, como é que, com tantos holofotes da imprensa em cima da classe política, se tomam tantas decisões que cheiram a corrupção, favorecimento, encobrimento (ou outra coisa da mesma família)? A resposta foi-me colocada por um leitor a propósito do artigo "Isto é inadmissível". Confesso que a pergunta me surpreendeu. Porque há anos que defendo que o aumento do escrutínio da comunicação social (sobretudo por parte da televisão e dos jornais) serve para obrigar os políticos a serem mais transparentes nas suas decisões. E que, por isso, passa a haver menos corrupção em Portugal.

O problema é que a experiência mostra que não é isso que está a acontecer: todos os dias somos confrontados com opções que surpreendem pelo prejuízo que trazem ao País. Porquê?
Porque o poder judicial não actua; ou, quando o faz, actua deficientemente (o que encoraja a impunidade). Seja por que razão for: deficiências da legislação, deficiências na investigação ou até por influência política no poder judicial. Tem dúvidas? Então responda a esta pergunta: conhece algum político atrás das grades, apesar dos processos mediáticos em que alguns estiveram envolvidos?

Pois, esse é o ponto-chave: no dia em que um político/decisor público for parar à prisão, o comportamento dos seus pares muda. Até lá, este sentimento de impunidade que todos sentimos vai continuar. Com as consequências que conhecemos: a manutenção do "status quo", que permite tomar decisões que acarretam prejuízos de milhões para o contribuinte.


iReader

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Kadafi



Kadhafi e líderes mundiais: Os apertos de mão de ontem, as palavras de hoje
20 Outubro 2011 | 16:59
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios



Muammar Kadhafi
morreu hoje, depois de um ataque que o deixou gravemente ferido, segundo avançou o Conselho de Transição Nacional. Veja aqui as fotos do antigo dirigente líbio com vários líderes mundiais. Leia agora as reacções dos líderes mundiais à captura e morte do coronel.
Barack Obama: "Isto assinala o fim de um longo e doloroso capítulo para a população da Líbia, que agora tem a oportunidade de determinar o seu próprio destino numa nova e democrática Líbia. O regime de uma mão de ferro chega, inevitavelmente, ao fim".

Angela Merkel: "Chega, assim, ao fim uma guerra sangrenta que Kadhafi travou com o seu próprio povo. O caminho está finalmente livre para um novo começo político, em paz. A Alemanha está aliviada e muito feliz relativamente a isso". Para a chanceler alemã, as reformas políticas a implementar na Líbia têm de "garantir que as conquistas da Primavera Árabe não foram em vão".

Nicolas Sarkozy
: "A libertação de Sirte tem de sinalizar o início de um processo acordado pelo Conselho de Transição Nacional para estabelecer o sistema democrático, no qual todos os grupos do país tenham a sua posição e onde as liberdades fundamentais sejam garantidas". O presidente francês diz que, agora, é "tempo de reconciliação em unidade e liberdade".

Alain Juppe: "É o começo de uma nova era, o começo de uma democracia e da reconstrução da Líbia. O anúncio da morte de Kadhafi e do colapso de Sirte é o fim de um período muito difícil para a população líbia e o fim de 42 anos de tirania". O ministro dos Negócios Estrangeiros francês indica que a "França orgulha-se de ter ajudado o povo líbio a reconquistar a sua liberdade".

David Cameron: "Depois destas notícias, a população líbia tem uma ainda maior oportunidade de construir um futuro forte e democrático".

Durão Barroso/Herman Van Rompuy: A morte de Kadhafi marca "o fim de uma era de despotismo e de repressão que os líbios sentiram durante demasiado tempo". "Pedimos ao Conselho de Transição Nacional para empreender um processo de reconciliação alargado, que alcance todos os líbios e que permita uma transição democrática, pacífica e transparente no país", pediram os presidentes da Comissão e da União Europeia.

Sílvio Berlusconi
: "A guerra acabou”. O primeiro-ministro italiano acrescentou ainda uma frase em latim: "Sic transit gloria mundi". A tradução literal indica: "E, assim, passa a glória do mundo". O significado é de uma despedida, embora sejam atribuídas várias conotações à expressão.

Hillary Clinton: "Se as notícias forem verdadeiras, penso que oferecem uma nova oportunidade para a Líbia seguir em frente".

Nuri Berruien: "Um grande conjunto de coisas vai voltar rapidamente ao normal depois desta boa notícia", indicou o presidente da National Oil Corp., petrolífera estatal líbia.

Fonte: Agências internacionais de notícias.

Kadhafi

Ex-líder líbio morreu esta quinta-feira

A última visita de Kadhafi a Portugal foi em Dezembro de 2007 no âmbito da Cimeira União Europeia-África. O antigo líder líbio foi morto esta quinta-feira em Sirte quando estava a ser capturado pelas forças da oposição.

Na altura, o então chefe do regime líbio veio a Portugal com uma comitiva composta por 200 pessoas, rodeado por fortes medidas de segurança. Como era seu hábito, instalou-se numa enorme tenda, acompanhado pela sua equipa de mulheres-seguranças, que se instalaram em São Julião da Barra (Oeiras).

Kadhafi encontrou-se com o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.

O ex-líder líbio foi recebido por vários cidadãos do seu país que gritavam "Fath Lybia", aludindo à Revolução Verde de 1969.

O então primeiro-ministro português, José Sócrates, encontrou-se com Kadhafi no Palácio de S. Bento.

iReader

domingo, 16 de outubro de 2011

Até quando vamos consentir

MAIS 7000 MILHÕES € DE RIQUEZA PARA OS PATRÕES, NADA PARA OS TRABALHADORES, CORTE
DE 1.682 MILHÕES € NO RENDIMENTO DOS PENSIONISTAS E DE 952 MILHÕES € AOS
TRABALHADORES DA FUNÇÃO PUBLICA, MAS OS RENDIMENTOS DO CAPITAL CONTINUAM A SER
POUPADOS AOS SACRIFICIOS: eis o que Passos Coelho anunciou
Tal como sucedeu com o subsidio do Natal em que praticamente os atingidos pelo IRS extraordinário
foram apenas os trabalhadores e pensionistas, que têm de pagar ainda este ano mais 800 milhões € de
IRS segundo as contas do próprio governo, tendo sido poupado os rendimentos do capital (dividendos,
juros, mais-valias), também agora Passos Coelho anunciou para 2012 mais medidas de austeridade em
que os atingidos são outra vez os trabalhadores, os pensionistas e os aposentados. Novamente os
rendimentos de capital (dividendos, juros e mais-valias) ficam imunes aos sacrifícios.
A sobretaxa de IRC a aplicar às empresas com lucros elevados e o novo escalão de IRS aos rendimentos
mais elevados foi criada por este governo com o objectivo de enganar a opinião pública. Em primeiro
lugar, os valores a obter com elas são irrisórios (menos de 100 milhões € em cada) quando comparamos
com os sacrifícios que estão a ser impostos aos trabalhadores e pensionistas. Em segundo lugar, porque
não atinge a principal fonte de enriquecimento dos grandes patrões, que são os rendimentos de capital, ou
seja, dividendos, mais valias, juros, etc., E estes rendimentos ou continuam isentos (a maioria), ou então
aqueles que pagam IRS (apenas uma pequena parcela) estão sujeitos a uma taxa liberatória de 21,5% ou
ainda menos que não é aumentada.
Para os grandes patrões não são as remunerações sujeitas a IRS que, embora gigantescas quando
comparadas com as recebidas pela generalidade dos trabalhadores, constituem a principal fonte da sua
riqueza, já que elas representam apenas uma pequeníssima parcela quando as comparamos com os
dividendos, juros, e mais valias que são recebidas através de sociedades gestoras de participações
sociais (SGPS) ou de Fundos, ou que são transferidas para empresas que criaram no estrangeiro, como
a Amorim Energia sediada na Holanda através da qual recebe os dividendos da GALP, e que, de acordo
com a lei fiscal portuguesa (artº 14 e 51 do Código do IRS, e artº 22º, 23º, 27º e 32º do Estatuto dos
Benefícios Fiscais), todos eles estão isentas de pagamento de impostos. Para além disso, os grandes
patrões facilmente fogem ao escalão mais elevado de IRS: Para isso, basta que reduzam a sua
remuneração (até dão um “ar” de que estão a fazer também sacrifícios) e depois recebem esse valor
através de dividendos cuja esmagadora maioria continuarão isentos
É evidente que ao poupar novamente os rendimentos do capital, este governo, para além de mostrar o
seu espírito de classe, e que interesses defende, vai aumentar ainda mais as desigualdades e a injustiça
em Portugal, e as dificuldades das famílias das classes médias e de baixos rendimentos
Para que se possa ficar com uma ideia clara da dimensão desse ataque, e dos benefícios para os patrões,
vamos quantificar apenas três das medidas anunciadas por Passos Coelho: o aumento de meia hora de
trabalho por dia cuja produção reverte integralmente para os patrões, o corte no subsidio de férias e de
Natal aos reformados e aposentados com pensões superiores a 1000€/mês e também aos trabalhadores
da Função Pública.com remunerações superiores a 1000 euros/mês.
O AUMENTO DE MEIA HORA NO HORÁRIO DE TRABALHO DIÁRIO DÁ POR ANO AOS PATRÕES MAIS
7.002 MILHÕES € DE RIQUEZA
Se dividirmos o valor do PIB previsto pelo INE para 2011 (171.320,6 milhões €) pela população
empregada (4.893.000 portugueses no 2º Trimestre de 2011 segundo o INE) obtém-se 35.013 €/ ano por
empregado. Dividindo este valor pelo número médio anual de horas de trabalho obtém 19€/PIB/por hora.
Se multiplicarmos este valor pelo número médio de dias de trabalho por ano, e depois por meia hora dia e
seguidamente pelo numero de trabalhadores por conta de outrem (3.200.000 sem incluir os trabalhadores
da Função Pública) obtém-se 7.002.681.382 de euros. E ainda mais que a redução prevista pelo governo
na Taxa Social Única paga pelos patrões. É esta gigantesca riqueza que o governo PSD/CDS pretende
dar de mão - beijada aos patrões. Tudo para os patrões, nada para os trabalhadores produtores de
riqueza: - este é o lema do governo PSD/CDS.
O GOVERNO DO PSD/CDS PRETENDE FAZER MAIS UM CORTE DE 1.682 MILHÕES NOS RENDIMENTOS
DOS PENSIONISTAS E DE 952 MILHÕES NOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA
Em 2011, as pensões de todos os reformados e aposentados foram congeladas. E os preços até
Setembro deste ano já aumentaram 3,6%. Em 2012, o governo pretende congelar novamente a
esmagadora maioria das pensões (apenas as inferiores ao limiar da pobreza é que poderão ser
actualizadas). Como tudo isto já não fosse suficiente o governo pretende ficar com o subsidio de ferias e
de Natal dos reformados e aposentados com pensões superiores a 1000€. Em 2012, na Segurança Social
estimamos que sejam atingidos cerca de 200.000 reformados com uma pensão média ponderada que
rondará os 1890€/mês, e na CGA 235.000 com uma pensão média ponderada de 1970€/mês. Dois meses
de pensão para estes 435.000 pensionistas representarão um corte nos seus rendimentos que estimamos
em 1.682 milhões euros por ano. Também é intenção do governo ficar com o subsidio férias e de Natal
dos trabalhadores da Função Pública em 2012 com remunerações superiores a 1000€/mês. Se tal
intenção se concretizar, estes trabalhadores, que nos últimos anos, já perderem cerca de 14% no seu
poder de compra sofrerão mais um corte nos seus rendimentos que estimamos em 952,6 milhões € em
2012. Em 2011 estes trabalhadores tiveram suas remunerações congeladas, e em 2012 e em 2013 as
suas remunerações continuarão congeladas. Para além disso, os trabalhadores da Função Pública e os
pensionistas que recebem mais de 485€ e menos de 1000€ sofrerão um aumento da taxa de IRS igual a
um subsidio. Eugénio Rosa , Economista -14.10.2011, edr2@netcabo.pt

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

memória RAM


Mito ou Verdade: instalar vários programas deixa a máquina lenta?

Muitas pessoas se preocupam ao instalar vários programas, com medo de que várias instalações possam deixar o computador lento. Aqui será examinada essa questão para esclarecer se de fato isso ocorre.

Investigando a Velocidade do computador


A velocidade de seu PC pode ser definida a partir de algumas questões. Uma delas é a velocidade do processador. Outra é a quantidade de memória RAM. Finalmente, podemos considerar a quantidade de processos ou tarefas que o computador precisa executar.

Investigando a Velocidade do Processador


Unidade Central de Processamento, Central Processing Unit, CPU, microprocessador ou simplesmente processador, é um chip localizado sobre a placa-mãe, responsável por processar os dados do computador, usando informações dos programas ou softwares junto com instruções de programação ou ainda instruções do usuário, devolvendo novos dados. A velocidade do processador é medida em ciclos por segundo, ou Hertz (Hz). Atualmente, os processadores podem ter 1GHz ou mais de velocidade.

Isso quer dizer que quanto maior for a velocidade de processamento, mais ciclos ele pode realizar por segundo. Alguns programas precisam de mais ciclos do que outros para processar, então quanto maior a velocidade do processador, maior será sua capacidade de processamento.

Investigando a Memória RAM

Imaginem que toda a informação de seu trabalho está em pastas dentro de gavetas em um grande arquivo. Quando você precisa de algum dado para seu trabalho, você pega aquela pasta e coloca os papéis sobre sua mesa. Quanto maior for sua mesa de trabalho, mais papéis poderão estar espalhados ao mesmo tempo para poder trabalhar.

A memória RAM parte desse princípio. RAM significa Random Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório e é conhecida também como Memória de Trabalho. Sempre que um programa instalado é aberto, as informações necessárias para seu funcionamento são depositadas na memória RAM para serem usadas. Quando o programa é fechado, grande parte das informações desse programa é apagada da memória RAM, mas outra parte permanece. Por isso é mais rápido abrir um programa pela segunda vez do que pela primeira vez. Mas quando o computador é desligado, toda a memória RAM é apagada, liberando todo o espaço para iniciar a próxima sessão com total capacidade.

A memória RAM funciona somente com os programas abertos ou em operação, não com os programas instalados. Porém, caso o computador precise de mais memória RAM do que disponível no sistema, ele usa parte da memória física do HD, a chamada Memória Virtual. Caso exista pouco espaço livre no HD, haverá, consequentemente, menos memória virtual disponível se toda memória RAM for utilizada.

Investigando os Processos do Computador


Todo sistema operacional executa processos automaticamente, que podem ocorrer desde sua inicialização até como resposta a determinado comando. Todos esses processos estão anotados no Registro do sistema operacional, uma lista de instruções que o computador eventualmente precisará operar.

Cada programa instalado anota no registro uma ou algumas linhas de instrução. Quando o computador começa a operar, ele busca no registro o que deve ser feito e quais operações executar. Por exemplo, ao pedir para abrir um programa, o computador busca no registro onde na memória estão os arquivos necessários para executar tal programa. Só então, ele vai atrás dos arquivos, que podem estar em pastas diferentes e até mesmo necessitar que outros programas menores sejam executados ao mesmo tempo. Quanto mais instruções um programa escrever no registro, maior terá que ser a capacidade de processamento e de memória do computador.

Mas tudo isso é feito automaticamente. Inclusive existem programas que escrevem no registro para que tenha seu início automático também na inicialização do Windows, ou até mesmo quando perceber que uma conexão com a internet foi estabelecida, ou quando algum novo aplicativo for aberto. Esse é o caso, por exemplo, dos antivírus, que iniciam com o computador e executam funções com alguns comandos de programas.

Analisando tudo isso

A grande questão aqui é como a instalação de vários programas pode influenciar a velocidade do computador. O primeiro ponto a ser visto é que a instalação de vários programas diretamente vai ocupar espaço no HD e pode escrever informações no registro de inicialização. Se esse programa tiver instruções a serem executadas automaticamente ou durante a inicialização do Windows, essas instruções podem interferir na velocidade de processamento, pois por mais que uma instrução no registro seja mínima, é um processo a mais para ser trabalhado.

Porém, isso não é regra, pois nem todos os programas instalados escrevem instruções no registro de inicialização. Então, instalar muitos programas em si pode não interferir. Vai depender somente se os programas instalados alteram ou não esse registro. Alguns programas, inclusive, nem precisam de instalação e podem ser rodados automaticamente do arquivo executável, como o Media Player Classic ou o Pazera Video Converter Suite.

Uma coisa que pode acontecer é uma determinada instrução continuar no registro mesmo após o programa ser excluído do sistema. Isso vai fazer com que o computador perca tempo, seguindo instruções que podem não levar a lugar algum, atrasando os outros processos vitais do computador. Mas isso é facilmente resolvido com o CCleaner, que remove e limpa o registro dessas instruções sem utilidade, deixando somente os processos essenciais e, consequentemente, o computador mais leve.

Outra coisa que pode acontecer é que uma quantidade excessiva de programas instalados ocupe uma boa parte do espaço disponível no HD. Isso quer dizer que haverá uma quantidade menor de memória física disponível para ser usada como memória virtual. Também pode acontecer que muitos programas sejam executados ao mesmo tempo, e por mais que sejam fechados, eles ainda vão ocupar boa parte da memória RAM e memória virtual, deixando menos espaço disponível para os outros processos. Isso pode ser resolvido com programas como CleanMem ou o Mr Memory, que monitoram e organizam o uso da memória RAM e da memória virtual de seu computador.

Instalando e Desinstalando Programas

Algumas pessoas podem pensar que ao desinstalar algum programa ele também solucionará boa parte do problema com relação à velocidade. Mas a simples desinstalação pode não resolver. Uma coisa é certa: vai haver mais espaço no HD e, com isso, mais espaço pra memória virtual. Porém, pode acontecer que esse espaço disponível esteja fragmentado e espalhado irregularmente no computador, dificultando assim o trabalho da máquina. Além disso, apagar um programa não garante que seu registro seja apagado também, sendo necessário passar o CCleaner.



Ao desinstalar muitos programas ou ao apagar muitos arquivos, é sempre interessante desfragmentar o HD. Isso garante que a informação de um determinado programa estará próxima uma da outra e não estará espalhada pelo HD. Quanto menos fragmentado for um HD, mais eficiente será o uso da memória do computador e com isso ele será mais rápido também.

Algumas Recomendações

Não existe só uma variável para influenciar a velocidade do computador. Ao mesmo tempo, instalar muitos programas pode ou não deixar a máquina mais lenta.

Caso seu computador não esteja tão rápido quanto costumava ser, tente verificar as seguintes questões:

Condição da memória RAM – veja se seu computador está utilizando de maneira eficaz a memória RAM e a memória virtual. O CleanMem e o Mr Memory são programas ótimos pra isso.

Desfragmente o HD – Sempre é interessante desfragmentar o HD para otimizar o funcionamento dos programas e da memória virtual. O PerfectDisk Professional e o JkDefrag fazem isso muito bem.

Registro e programas inúteis – Faça uma limpa no registro para remover instruções desnecessárias. Aproveite e apague também programas que só ocupam espaço de memória e de processamento. Utilize o CCleaner para o registro e o Glary Utilities para remover os programas inúteis.

Uso do processador – Sempre é interessante verificar o uso do processador. O CPU & RAM Meter mede a eficiência do uso do processador e da memória RAM em tempo real. E caso você queira otimizar esse uso, você pode instalar o PC Accelerate.

Programas intrusos e alterações no registro – Às vezes o que pode acontecer é que você tem programas intrusos, instalados durante suas viagens pela internet, como spywares ou adwares. A instalação de programas como o Spybot - Search and Destroy e o Spyware Terminator ajudam a remover esses programas e o Resident que vem junto com o Spybot sempre lhe avisa quando um programa fizer alguma alteração no registro.

Conclusão

Com essas explicações e dicas, além de você saber o que pode atrapalhar a velocidade do computador e como resolver isso, você agora sabe que instalar novos programas não vai necessariamente atrapalhar o funcionamento de sua máquina. É só seguir essas recomendações para melhorar a velocidade do computador. Essas informações foram úteis para você? Conte-nos sua experiência!

iReader

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Uso cartões




1. Precisa de euros? Use o cartão de débito


Cerca de 85% das utilizações de cartões bancários fora de portas, o que inclui levantamentos e pagamentos de compras, são realizadas na Zona Euro, revela Paulo Raposo, responsável da MasterCard em Portugal. Se o seu destino está abrangido nesta área, não se preocupe com o uso do seu pedaço de plástico: os bancos não lhe podem cobrar pela utilização do cartão de débito devido às regras comunitárias, que obrigam que os custos sejam os mesmos em qualquer parte da Zona Euro.

Apesar da facilidade, quando se sai da área monetária comum é preciso ter cuidado. As comissões avolumam-se: normalmente há uma comissão fixa, outra variável, um custo de processamento e a comissão de conversão cambial, sobre os quais incide ainda o Imposto do Selo. Em alguns bancos, o custo de usar o cartão de débito fora da Zona Euro é sempre superior a 6% do valor usado.


2. Nunca use o cartão de crédito para levantamentos

Paulo Raposo, da MasterCard, diz que a o princípio básico das finanças é aplicável também nos cartões: "uma pessoa que não precise de crédito não deve recorrer a ele." Por isso, devem ser evitado os adiantamentos de numerário a crédito, vulgarmente conhecido por "cash advance". Se levantar a crédito 1000 euros na Zona Euro, o custo imediato dessa operação oscila entre 36 e 43 euros. Se efectuar o "cash advance" fora da Zona Euro, a despesa pode ultrapassar os 69 euros.

O cartão de crédito tem as suas vantagens. Se optar sempre pela amortização total das dívidas, beneficia de um período de crédito gratuito, o que pode dar jeito para desfrutar plenamente da vida de veraneante. Mesmo que não precise do período de crédito gratuito, pode aproveitá-lo para colocar o seu orçamento de férias durante esse tempo a ganhar juros num generoso depósito a prazo, aconselha Paulo Raposo.



3. Encha a carteira de notas antes de viajar

Se o seu passeio ultrapassa as fronteiras dos 17 países da Zona Euro, então os custos de usar os seus cartões de pagamento tornam-se proibitivos. Em alguns casos, um levantamento a débito pode representar uma comissão até 10% do montante sacado num caixa automático. As compras em divisas que não sejam o euro podem custar mais 2,5% a 3%. Pode parecer pouco, mas à medida que o número de operações aumenta, os custos financeiros de usar os cartões de débito e de crédito escalam.

Para evitar estas comissões sobre as operações em moedas estrangeiras, opte por levar um bom pé-de-meia composto por divisas estrangeiras. A maioria das notas pode ser adquirida no seu banco do dia-a-dia, embora deva executar a operação recorrendo ao saldo da sua conta à ordem porque fica bem mais barato. Em média, o custo da operação bancária de compra de notas estrangeiras é de 4,50 euros, independentemente do valor da compra. Em alternativa, pode efectuar a aquisição de divisas estrangeiras numa agência de câmbios antes da viagem ou no seu destino, trocando os seus euros.

Ao contrário dos bancos, que cobram sempre comissões, a maioria das agências de câmbios diz isentar os seus clientes destes custos. Na verdade, a taxa de câmbio aplicada já inclui a margem da instituição, por isso faça as contas antes de decidir qual a opção mais barata.



4. Não quer carregar notas? Leve cheques
Se o seu destino é urbano, os cheques de viagem traduzem-se numa forma fácil, segura e, em muitos casos, barata de transportar divisas para o estrangeiro. Regra geral, a emissão custa 1% do montante, embora a maioria dos bancos facture uma comissão mínima a partir de 7,50 euros. Além de euros e dólares norte-americanos, pode obter cheques de viagem em dólares canadianos e australianos, libras esterlinas, ienes japoneses e yuans chineses.

A segurança dos cheques de viagem reside na possibilidade de reembolso em caso de perda ou de roubo. Assim que os levanta no seu banco, assina na face dos cheques. Quando os usa, volta a assinar nas costas do cheque, necessitando de mostrar um documento identificativo com fotografia. Quando andar com os cheques no bolso, aponte os números de série num local seguro e separado dos cheques. Necessitará deles em caso de furto ou de perda.

Em alguns países, como os Estados Unidos da América, os cheques de viagem de emitentes internacionais, como a American Express e a Visa, são amplamente aceites em estabelecimentos comerciais, embora cada vez menos devido à massificação dos cartões bancários.

Para não pagar comissões quando os trocar por dinheiro vivo num banco, vá a uma representação do emitente do cheque. A American Express, a maior entidade neste negócio, tem vários escritório espalhados pelo mundo. Pode pesquisar pelos seus escritórios que aceitam os seus cheques de viagem na internet em aetclocator.com.


5. Tenha um cartão de débito temporário noutra divisa

Um dos problemas de usar o cartão de débito fora da Zona Euro é que tem de pagar comissões ao seu banco sempre que fizer uma compra ou um levantamento. Contudo, é possível evitar muitas despesas adquirindo um cartão de débito carregado com um saldo noutra divisa.

O conceito de cartão bancário pré-pago ainda está a nascer em Portugal, por isso dificilmente encontrará instrumentos deste tipo que lhe facilite a vida fora da Zona Euro. No entanto é possível adquirir esses cartões no estrangeiro, em especial nos aeroportos. Além de euros e dólares norte-americanos, os Cash Passport, emitidos pela Travelex, podem ser adquiridos em dólares do Canadá, de Hong-Kong, da Nova Zelândia e de Singapura, ienes, libras esterlinas e rands sul-africanos. A Travelex é uma das maiores agências de câmbios do mundo.






Câmbios não são iguais para todos os bancos

Na mesma altura, as taxas de câmbio efectivas podem diferir em 6% entre duas instituições financeiras.

Se quiser comprar notas estrangeiros, o seu banco poderá não ser o local mais barato. No final de Maio, quando a taxa de câmbio do dólar indicada pelo Banco de Portugal atribuía um valor de 700,67 euros a um maço de 1000 dólares norte-americanos, a compra dessas notas custava até 741,84 euros aos balcões de seis bancos e três agências de câmbios. O Millennium BCP era o único que, depois de aplicar todas as comissões e impostos, cobrava menos do que o referenciado pelo Banco de Portugal, embora a diferença fosse pouca.

Entre os bancos e as agências cambiais, a diferença entre a instituição mais barata e mais cara, a CotaCâmbios, era de quase 6%. Isso explica-se não só pelas comissões e impostos (que vão até 5,30 euros no caso do Santander Totta) mas também pelas dispersas taxas de câmbio. Embora os mercados internacionais de divisas sejam referência para todas elas, enquanto algumas entidades actualizam as taxas várias vezes por dia, algumas apenas o fazem uma vez. Em moedas mais exóticas, a margem cobrada pelas instituições financeiras é superior, o que pode originar maiores diferenças.



Regras de segurança para usar o seu cartão no estrangeiro


Os princípios básicos que se devem aplicar na utilização prudente dos cartões de pagamento em Portugal são extensíveis ao estrangeiro. É, no entanto, preciso uma atenção redobrada.

1. Não perca o seu cartão de vista
"É a regra mais sagrada", avisa Paulo Raposo, director da MasterCard em Portugal. "É 'démodé' entregar o cartão. Com os terminais [de pagamento] móveis, não há razão para perder o cartão de vista", avisa. Quando o cartão desaparece atrás de um balcão de um estabelecimento comercial é mais fácil ser alvo de clonagem.
2. Use o código em vez da assinatura
O código PIN é mais um nível de segurança que o seu cartão bancário lhe concede, diz Paulo Raposo. Por isso, em vez de carregar duas vezes no botão verde, opte sempre por inserir o código nas suas compras no estrangeiro. No entanto, isso não significa que não precisa de assinar nas costas do seu cartão: é obrigatório que o faça para vencer uma eventual disputa.
3. Controle os recibos de compras
"Guarde uma cópia de todos os recibos de compras e compare com o seu extracto quando regressar", aconselha Sérgio Botelho, director da Visa Europe. Só assim terá alguma prova das operações que efectuou na sua viagem ao estrangeiro. Se lhe for possível, deve ainda "confirmar com frequência as transacções pendentes" através da consulta, via internet, da conta-cartão no sítio do seu banco, adverte Paulo Raposo, da MasterCard
.
4. Co
Apenas o reporte rápido da perda ou do roubo do cartão pode impedir que se realiza qualquer transacção posterior ao acontecimento, alerta Sérgio Botelho, da Visa. Primeiro deve tentar contactar o seu banco e, em segundo recurso, a companhia do cartão. Pode ser útil "tirar uma fotocópia do cartão e passaporte" (guardado-a em local distinto) e "informar o seu banco emissor de que vai usar o seu cartão de pagamento no estrangeiro", conta Sérgio Botelho.

domingo, 2 de outubro de 2011

carta de reclamação

Cartas de reclamação

Daniel Rodrigues
Dinheiro Vivo

Primeiro ataque. Uma carta é a melhor forma de se queixar. Um email é pouco eficaz e fazer um telefonema pode levar a que fique pendurado durante muito tempo. Como actualmente se escrevem poucas cartas, é uma área menos saturada. A regra básica é escrever uma carta curta e clara nos objectivos. Não mande uma resma de papel, porque ninguém a vai ler.

Destino certo. Nunca envie a sua carta para um serviço de clientes. Arranje o nome de alguém com responsabilidades, como o director financeiro da empresa, por exemplo. É bem possível que encontre estes nomes no website das empresas.

Acertar no alvo. Para ter a certeza de que a sua carta chega onde deseja, escreva ou desenhe algo no envelope que faça a sua missiva sobressair. Pode ser «Privado» ou «Confidencial», por exemplo. Papel perfumado pode, em algumas situações, ser uma opção.

Provas claras. Se tiver alguma prova da sua reclamação, mostre-a. Se se está a queixar da existencia de baratas no seu apartamento alugado, envie fotografías. Se tem outro tipo de documentos, como garantias ou recibos, devem ser anexados, com um clip, à carta. Nunca envie os originais, sempre fotocópias, não vá o correio extraviar a sua correspondencia.


Como se escreve uma boa carta de reclamação


Cartas de reclamação
Daniel Rodrigues

28/09/2011 | 11:09 | Dinheiro Vivo
Sente-se com sorte? Pode estar zangado, mas não deve escrever uma carta furiosa. Se conseguir estabelecer diálogo com o seu destinatário é mais improvável que receba uma resposta automática gerada por um computador.

O que deseja. Deixe claro que pretende uma compensação, mas não especifique o quê. Termine a carta solicitando um “gesto de boa-vontade”. Pode ter uma boa surpresa. Se não ficar impressionado, pode sempre voltar à carga.

Não se deixe ficar. O mais certo é que a empresa em causa tente justificar-se, argumentando que a sua queixa não tem razão de ser. Não desista e nunca aceite uma primeira oferta e frise que uma desculpa de duas linhas não o vai satisfacer. Se assim for, mude de estratégia e envie a mesma carta a todos os membros da administração. Ao alargar a sua audiência, aumenta a probabilidade de alguém considerar que é melhor chegar a um acordo. Se ainda assim falhar, leve a sua queixa para os tribunais.

Seja original
. Não há nenhuma fórmula mágica, mas a sua carta deve ser ousada. Não tem de ser formal. Enviar uma reclamção em forma de poema pode ser uma boa forma de captar a atenção do seu interlocutor.

iReader