domingo, 14 de junho de 2015

Verdades sobre a Tap

A TAP, a nossa companhia de bandeira, com 70 anos de História, escreveu, nestes últimos 35 anos, algumas páginas de glória e, outras, de um desprestígio escandaloso. Grupos de trabalhadores, afectos a sindicatos manobrados por tendências partidárias, criaram à empresa prejuízos de montantes elevados, com greves bem concebidas e estrategicamente calendarizadas, em tempo de festas ou de "picos" de tráfego. Grupos de Administradores, também eles a "soldo" dos seus partidos de simpatia - foram, aliás, nomeados por serem da "côr" - sem perceberem nada de aviação comercial, tomaram decisões que não se coadunavam com os interesses da TAP. Foi assim que, depois destes 35 anos, a empresa atingiu a falência técnica com prejuízos que ascendem a 1 bilião e 100 milhões de euros. O Estado, portanto todos nós portugueses, foi injectando milhões e milhões na TAP para que não deixasse de voar. Até que, com as exigências da UE, o Estado deixou de poder ajudar a companhia a safar-se dos deficits que foi acumulando. últimos 35 anos manobraram, delapidaram, esvaziaram, minaram e foram matando - para esta venda que estava predestinada... Trata-se de mais uma que, entre muitas outras, nestes últimos 35 anos de pseudo-democracia, cabe no tecido produtivo de Portugal que vem sendo destruído para pobreza e mingua da Nação. É, por estas e por outras, que muitos jovens têm imigrado, os bolsos vão secando, as reformas podem ser uma miragem, a pobreza vem aumentando, a miséria invade a classe média e o País já não sorri... Políticos, partidos, sindicatos, escritórios de advogados... salvo raras excepções. e outros agentes desta democracia sem "rei nem roque", onde todos desviam e se governam - só o Povo é que não - servem o sistema da forma como lhes dá mais jeito e irresponsavelmente. A TAP, jóia, bandeira e imagem de Portugal sem mancha, considerada uma das mais seguras do Mundo, está falida. Restava-lhe ser comprada ou falir com todas as consequências daí decorrentes. No mínimo: perda de 10 mil empregos directos; mais de uns 3 mil indirectos; e venda em praça pública da frota e de infraestruturas da companhia. É o resultado de tudo o que fica dito... o resto é barulho para confundir a opinião pública, o que já me estafa e já me enoja. Haja decência nos actos, nas acções e nas decisões, porque os portugueses dependem da gestão efectiva e eficaz do País.

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