A tentativa de colocar Teixeira dos Santos na administração da PT, como representante da Caixa Geral de Depósitos, com o acordo do ministro das Finanças e do governador do Banco de Portugal, escandaliza qualquer cidadão de bom senso.
Mas é precisamente de incompetência que se trata: um ministro das Finanças que conduziu o país a uma situação de bancarrota como aquela em que nos encontramos no mínimo é incompetente.
O cancro da nossa elite política é, justamente, ser incapaz de dar o nome às coisas, na hora da verdade. Façam o que fizerem, os ex-membros do Governo são sempre grandes técnicos, o que justifica uma entrada directa para a administração de grandes empresas. Naturalmente, com grandes contratos com o Estado.
A falta de vergonha e pudor é a mesma e só pode ter explicação em entendimentos ou acordos ocultos que levam quem está no poder a dar recompensas chorudas aos que mais criticaram no passado.
A tentativa de colocar Teixeira dos Santos na administração da PT, como representante da Caixa Geral de Depósitos, com o acordo do ministro das Finanças e do governador do Banco de Portugal, escandaliza qualquer cidadão de bom senso.
Ao achar que esta é a uma solução aceitável, o Governo diz muito de si próprio e da forma como tenciona manter tudo como está na coisa pública.
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