quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PC lento

Programas que deixam seu pc mais rápido !!!

1° > Um bom antivírus é essencial para o bom funcionamento do pc. Para evitar que vírus prejudiquem seu pc, scaneie-o pelo menos 1 vez por semana. Indico o Microsoft Security Essentials, Kaspersky ou o Avira.
2° > Tenha um programa que exclua arquivos desnecessários e que corrija erros do sistema. CCleaner e/ou Advanced System Care.
3° > Tenha um desinstalador que ao remover programas exclua todas as sobras dele. Revo Unistaller.
4° > Tenha um desfragmentador e utilize-o quando desinstalar programas ou jogos pesados. Auslogics Disk Defrag.
5° > Tenha um programa que monitore os processos em andamento no pc para observar a quantidade de memória usada. System Explorer 3.5
6° > Desmarque todos os programas desnecessários que iniciam junto ao windows, escolha o visual mais leve para o pc e evite ter muitos ícones na área de trabalho.
7° > Retire do pc músicas, vídeos, fotos e trabalhos e grave-os em dvd ou pen drive, pois isso deixará o pc mais veloz.
8° > Não use o Windows Vista se vc tiver configuração fraca, pois ele é o sistema operacional mais pesado!
9° > Evite ter muitos programas no HD se ele tiver pouco espaço.
10° Reinicie o pc se ele ficar muito tempo ligado e se vc instalar jogos e programas pesados.

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alfarim

Alfarim nos anos trinta do século XX

Alfarim
é uma pequena mas interessante aldeia da freguesia do Castelo do concelho de Cesimbra, que dista, aproximadamente, oito quilómetros da vila, ficando situada ao Norte do concelho, tendo, pelo lado poente, o Oceano Atlântico, distinguindo-se do seu fundo, a Lagoa de Albufeira (...) que nos mimoseia pelo seu valor agrícola, pois possui, não só vastas ribeiras, como terrenos de regadio de abundante produção de milho, trigo, feijão.
Esta região é fértil também em pinheirais, sobreirais e hortaliças.
Sob o ponto de vista pecuário, é um importante meio de procriação, mormente em gado caprino e lanígero.
Circundam a aldeia de Alfarim as herdades da Foreira, Aiana, Ferraria e Apostiça, grandes fulcros de produção agrícola, que são um factor importante da riqueza do nosso concelho.
A população – na sua grande maioria composta de trabalhadores rurais –, que, de manhã à noite, labuta na terra mater (...) num labor contínuo, empresta à sua pobreza o pão quotidiano”.

A Festa de Alfarim
“(...) Nas (...) humildes habitações (de Alfarim), destaca-se um edifício que marca, não só pela sua alvura como pelo que ele representa para aquele povo de fé e crença: a sua Capela, denominada templo da Nossa Senhora da Conceição, mandada construir pelos seus antepassados e mantida – embora com sacrifício – pelos habitantes de Alfarim, Caixas e mais lugares circunvizinhos, que, levados pela sua religiosidade, pagam para que o pároco da freguesia ali vá, todos os Domingos e Dias Santificados, celebrar a sua missa, à qual assistem com convicta devoção.
Neste templo, celebram-se anualmente duas festas importantes: a primeira, no Dia de Todos os Santos; a segunda, nos dias 26 e 27 de Dezembro.
É pois sobre as festas do Natal, realizadas em Alfarim, que nos vamos ocupar (...) Ao entrar na ridente aldeia, já um pouco estropiado, deparei com um ‘unhaca’ que fazia parte da Comissão das Festas.
Depois de um breve cumprimento, o nosso amigo conduz-me a uma barraca, daqueles estabelecimentos edificados com quatro adelgaçadas varas de pinho e vedados com dois metros de calhamaço, e oferece-nos um dos maiores manjares e especialidades da terra: as afamadas broas de Alfarim (...)
Finda esta refeição (...) dei uma volta pelo recinto e pude observar que alguns milhares de pessoas ali permaneciam, vindas de todas as regiões circunvizinhas e, até, da sede do concelho.
Por toda a parte se viam os chamados ‘bolacheiros’, com os seus tabuleiros e as mais variadas doçarias; os quinquilheiros, com as suas ‘bugigangas’, a convidar os noivos a já os brinquedos para adornar os seus móveis...
Entramos na igreja e nesta ocasião celebrava-se a missa cantada com acompanhamento a órgão. Ao Evangelho, sobe ao púlpito o prior da freguesia do Castelo, reverendo Almeida, que fala da Natividade de Cristo, historia a sua vida, sua morte e ressurreição, deixando a numerosa assistência entusiasmada.
Finda esta primeira parte do programa, organiza-se a procissão, que percorre o trajecto habitual, seguida pela banda de Cezimbra, que execiuta uma das suas marchas.
Depois deste solene acto, os romeiros, cada um para seu lado, estendendo-se pelo vasto recinto, saboreando as suas merendas e bebendo uns copitos do rei... Baco.
À tarde, a Banda da Sociedade Musical Cesimbrense realiza um concerto, no coreto que fica junto à capela (...)
Nota curiosa: enquanto a banda toca, os campónios dançam num revoltear estonteante, ainda que seja ao som da música clássica, dando assim satisfação à alegria que lhes vai na alma, esquecendo, por momentos, todas as agruras da vida...
Apesar da banda, os componentes da festa não dispensam a gaita de foles e os respectivo tamboreiro, que, tocando algumas melodias... e o velho ‘fandango’, de ritmo animado, serve de entretenimento dos antigos foliões.
Assistimos ainda à arrematação de oferendas, bandeiras e quadros.
É outra fase da festa que marca, entre aquela gente, por que os rapazes novos cobrem lanços sobre lanços das suas ofertas, para que as ‘moças casadeiras’ apreciem quais os rapazes que têm mais coragem e até onde chega... a sua bolsa”.

“O Cezimbrense”, n.º 493, 5.1.1936

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Filtros de fotografia

Os filtros de fotografia permitem alterar a imagem capturada pelo fotógrafo de várias maneiras. Alguns filtros criam efeitos intrigantes e psicadélicos, e outros são essenciais para algumas fotos. Existem também filtros que são usados para proteger a lente de impactos e arranhões, estes são quase imperceptíveis o que torna difícil ver o seu efeito na foto. Por esta razão os fotógrafos usam permanentemente um filtro UV ou skylight.
Os filtros de fotografia podem ser utilizados nas câmeras fotográficas DSLR e em algumas ultrazoom que possuam anel de encaixe. Os filtros dispõem de vários diâmetros, por isso, terá que ter atenção no diâmetro da sua objectiva.

Sistemas de filtros

Existem três sistemas de filtros que pode optar, filtros redondos, filtros quadrados e filtros de gelatina. Os sistemas quadrados e redondos são os mais utilizados pelos fotógrafos. Alguns filtros para o sistema quadrado são redondos, porque os filtros polarizadores e estrelas tem de rodar livremente.
Sistema de filtros redondos

Os filtros redondos são enroscados na parte frontal da objectiva e podem ser utilizados em várias objectivas caso o diâmetro de ambas seja igual. Mas, se a diferença entre as objectivas for pouca pode utilizar um adaptador para compensar.
Sistema de filtros quadrados

Os filtros quadrados são enroscados num suporte colocado na frente da objectiva. Pode usar filtros de tamanhos diferentes no mesmo suporte, só tem que mudar o anel adaptador. Os filtros quadrados são menos práticos que os redondos.
Sistema de filtros de gelatina

Os filtros de gelatina são colocados num suporte de encaixar que por sua vez é colocado na frente da objectiva ou segurado à mão. Estes filtros são mais práticos num estúdio e são usados para a correcção de cores. Uma vantagem é os quadrados poderem filtrar a fonte de luz devido ao seu tamanho.

Filtro UV

O filtro ultra violeta reduz a luz UV que chega ao sensor, este filtro é muito útil em grandes altitudes ou junto ao mar, porque ajuda a reduzir a tonalidade de azul ao fotografar nestes locais. Este filtro também ajuda a reduzir a neblina e não exige que se trabalhe com aberturas maiores do diafragma.
Filtro skylight

O filtro skylight é semelhante ao filtro UV, mas tem um tom âmbar o que dá a uma imagem cores quentes. É útil para eliminar o véu atmosférico que se encontra em regiões litorâneas ou montanhosas.
Filtro polarizador

Para o fotógrafo os filtros polarizadores são muito úteis. O filtro polarizador é utilizado para eliminar reflexos de superfícies como o vidro e a água, aumenta o contraste e satura as cores tornando, por exemplo, o azul do céu muito mais profundo. Este filtro possui um anel de controlo de luz que se roda até que os reflexos sejam reduzidos tanto quanto possível.

Filtro de densidade neutra (ND)

O filtro de densidade neutra tem como objectivo reduzir a quantidade de luz que chega ao sensor de maneira uniforme. É utilizador quando se pretende fotografar com uma velocidade de obturador menor ou com uma abertura do diafragma maior em situações de muita luz. É utilizado também para criar efeitos de desfoque criativos e minimizar a profundidade de foco.
Filtros criativos

Os filtros criativos permitem uma grande variedade de efeitos estranhos e radicais numa imagem. Estes filtros podem adicionar diversas formas numa imagem como estrelas, arco-íris e muito mais, mas podem tornar-se cansativos quando utilizados de forma exagerada. Os filtros criativos mais utilizados pelos fotógrafos são os de efeitos dégradé, estrela e suavização de focagem.
Filtros coloridos

Os filtros coloridos têm uma cor uniforme e são mais adequados para composições gráficas fortes e para silhuetas, onde o tom geral da cor pode ajudar a criar ambiente. As câmaras de hoje em dia já vêm equipadas com este filtro, na opção WHITE BALANCE.
Filtros dégradé

Os filtros dégradé são bastante úteis na fotografia de paisagem a cores. Metade do filtro tem uma cor, que perde intensidade até meio do filtro, até ficar transparente. Existem várias cores para os filtros dégradé e são utilizados para dar cor e reduzir o contraste da fotografia. Para cores mais fortes deve usar aberturas do diafragma mais pequenas.
Filtro em estrela

Os filtros em estrela convertem os pontos luminosos de uma cena em estrelas, o que ajuda a enriquecer uma imagem.
Filtro difusor

O filtro difusor cria uma imagem com menos nitidez, para retratos este filtro regista uma atmosfera mais delicada. O filtro difusor pode ser útil também para esconder imperfeições dos modelos, como rugas e manchas de pele.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Acontece Em Portugal: [Partilhem] Cidadão confronta Vara no tribunal e d...

Acontece Em Portugal: [Partilhem] Cidadão confronta Vara no tribunal e d...: Na segunda sessão do julgamento do processo Face Oculta, a decorrer no Tribunal de Aveiro, um homem confrontou, esta quarta-feira, Armando V...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Santa Aliança

Varas nunca mais! ... pois não?- Opinião - Jornal de negócios online

Se Gil Vicente escrevesse hoje, levaria a barca cheia para o inferno. O diabo seria um banqueiro de investimento, teria advogados financeiros como servos e políticos como aspirantes.
Se Gil Vicente escrevesse hoje, levaria a barca cheia para o inferno. O diabo seria um banqueiro de investimento, teria advogados financeiros como servos e políticos como aspirantes. Mas a subtileza maior do Auto seria trocar tudo: dar governos a banqueiros e bancos a políticos. Nem um advogado branquearia tal vileza.

A imagem é obviamente abusiva. Há céus e infernos em todas as profissões, nós é que temos tido azar... Na política, clamamos todos os dias por grandes estadistas, quando temos um - mas faz 87 anos daqui a um mês. De resto, a credibilidade anda baixa e há boas razões para isso. Com a mesma certeza que aqui temos defendido que a banca deve usar o dinheiro do Estado, defendemos que o Estado não deve usar o dinheiro da banca.

Mensagens habituais desta coluna: os banqueiros não querem mas devem aumentar o capital, mesmo que isso signifique ter prejuízos e recorrer ao Estado; os políticos não querem mas devem proibir-se de entrar na gestão dos bancos; a gestão na Caixa, se politizada, é desastrosa.

Os políticos não devem entrar na gestão dos bancos pela mesma razão que não se confia uma mala de notas à porta de um casino a um jogador falido. A tentação é grande e a vocação é pequena. Como se viu nos idos de 2007, o ano de todas as loucuras, em que a Caixa Geral de Depósitos foi uma cama elástica para a irresponsabilidade. Nesse ano, os lucros chegaram aos 900 milhões de euros. A conta veio depois.

A Caixa sempre foi usada por políticos. Mas foi com o Governo PS que se perdeu a vergonha. Mais do que o braço financeiro do Estado, a Caixa tornou-se então o braço fiadeiro do Governo. Armando Vara e Joe Berardo tornaram-se as faces mais visíveis do desmando: um pela intervenção no banco, o outro por beneficiar dela. Mas eles são apenas mais "famosos" que outros. As críticas certas foram ditas então, quando questioná-los era questionar o poder. Agora é fácil.

Mas é preciso dizer que Vara não estava só. Havia uma administração que tolerou a política como se ela fosse um pelouro delegável. Houve um comité de crédito com mais de uma dezena de gestores que aprovou os vergonhosos financiamentos do assalto ao BCP. Houve comités de investimento que assinaram por baixo de investimentos em Bolsa como se essa fosse a vocação da Caixa. É para isso que existe um banco público? Não, nunca foi.

Os bancos portugueses têm todos os seus próprios problemas. O BPI teve uma política de investimento errada em dívida pública, o BCP teve uma política de crédito com risco, o BES financiou imobiliário de mais - e todos deram crédito à habitação demasiado barato. A Caixa não tem um destes problemas, tem todos. Foi o banco que desde o início da crise mais provisões teve de constituir, que mais aumentou o seu capital com o nosso dinheiro, que já assumiu perdas de mais de mil milhões só em acções, tem um malparado elevado, colecciona famosos falidos entre os credores, está agarrada a acções que não param de se desvalorizar. Mesmo hoje: porque não se fechou ainda o negócio do BPN três meses depois de se anunciar o comprador?

O Estado prepara-se para acudir aos bancos. Ao contrário do que estava previsto, não o fará através de acções preferenciais, mas de acções com direitos especiais. Entrará suspendendo bónus e devia também suspender dividendos, o que infelizmente não deixou escrito. Mas entra também para nomear administradores com direitos especiais, ficar com direito de veto e poder para condicionar a política de crédito, que é a chave do problema.

Os poderes de uma "golden share" sempre foram usados de forma abominável. Não basta dizer que "Vara não entra" para garantir que não há governamentalização dos bancos. Se o modelo o permitir, teremos na banca "boys" a partilhar "jobs" bem pagos, dando crédito e perdoando malparado aos amigos e financiadores do partido. Ponham trancas à porta e cera nos ouvidos.